quarta-feira, 14 de julho de 2010

Aniversário do Che Guevara

Em 14 de junho de 1928 nasceu Che Guevara, ainda hoje admirado pela sua determinação e ideais de justiça pelos quais morreu covardemente assassinado, depois de capturado em 8 de outubro de 1967, após passar a noite numa escola de La Higuera, a cinquenta quilômetros de Vallegrande. No dia seguinte, por ordem do presidente da Bolívia, general René Barrientos, foi executado com nove tiros numa escola na aldeia de La Higuera, no centro-sul da Bolívia, pelos rangers do Exército boliviano, treinados pelos Estados Unidos. Sua morte, no dia 9 de outubro de 1967, aos 39 anos, interrompeu o sonho de estender a Revolução Cubana à América Latina, mas não impediu que seus ideais continuassem a gozar de imensa popularidade. Na verdade o Che, é hoje em dia quase um ícone pop eternizado em camisetas, posters, etc, pela célebre foto com sua boina de guerrilheiro e o cabelo alvoroçado, uma das imagens mais reproduzidas, veneradas e comercializadas em todos os tempos.
O que será que o Che pensaria sobre ser um produto lucrativo e estampa de camiseta usada por quem nem sabe direito quem ele era!?


"Se eu tivesse a juventude e a coragem necessárias para empunhar a arma que meu filho deixou, este livro jamais teria sido escrito"

(Ernesto Guevara Lynch, autor do livro Meu filho "Che")

2 comentários:

Indra disse...

Ri, acho que o Chê não ficaria bravo não. Ele era um guerrilheiro, um outsider e entenderia que de um jeito ou de outro, quem vestisse uma camiseta com o rosto dele impresso, tinha um quê de irreverência, de punk, alguém que não estava muito de acordo com algumas coisas da sociedade. Agora, referente ao próprio Chê, passei a gostar mais dele quando conheci sua vida e li um livro do Ricardo Piglia, escritor argentino, onde ele comentava o apetite voraz que o Chê tinha. Amava ler. Sua mochila, aquela que ele levava nas lutas, sempre ficava mais pesada por causa dos livros que ele fazia questão de levar com ele. Não é maravilhoso?

Ricardo Reis disse...

E mesmo, Indra. Ele era um leitor e escrevia também. Eu nunca esqueci do "Diário da guerrilha boliviana" que ganhei em 1978 com várias cartas etc... bem interessante. Acho que ainda tenho inclusive