sábado, 8 de maio de 2010

Inclusão Digital

O governo ressuscitou a Telebrás, com o objetivo de proporcionar o acesso rápido à internet para as classes C e D, em locais ainda não atendidos pelas empresas privadas. O plano prevê a implantação da internet em alta velocidade em quase todos os municípios brasileiros até 2014. As teles que vinham fazendo corpo mole porque estão felizes explorando a infra-estrutura herdada nos grandes centros foram surpreendidas com a iniciativa e estão agora se declarando “inseguras” em relação à fixação de preço de uso para a infra-estrutura pública de fibra óptica (a União projeta um valor de R$ 230 o megabite por segundo pelo aluguel do backbone, estrutura principal do serviço) e a tarifa-teto de R$ 35 ao consumidor, até ontem desprezado por elas, que agora cogitam recorrer à Justiça para tentar impedir a Telebrás de oferecer internet rápida a 14 milhões de usuários. Tenha a santa paciência! Não bastasse isso, tem ainda a mídia nativa colonizada e neoliberal a descer o pau na atitude do governo, mas vejam, por exemplo, o governo –avançado- da Austrália que pode ser chamado de tudo menos de estatizante, que vai prover 93% da infra-estrutura de fibra óptica. Engraçado isso; Intervenção estatal lá fora assegurando desenvolvimento é louvável e aqui é tachada de atraso e estatismo na visão da mídia colonizada e servil defendendo interesses variados, pra variar.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Documentário da banda Rush ganha prêmio do público em festival de NY

Sou fã 100% dos caras. Das vezes que vi eles tocarem eu me lembro da primeira, porque enquanto eu estava sendo revistado na entrada do estádio, eles começaram a tocar Tom Sawyer e soava idêntico ao álbum original, como se estivesse ouvindo o vinil mesmo! Execução irretocável e sem músicos de apoio. Inesquecível! Bom, enquanto o documentário não chega dá pra ver uma palhinha aqui.

Do G1

Espectadores do Tribeca Film Festival, realizado em Nova York, elegeram o documentário "Rush: beyond the lighted stage" sobre a banda de rock Rush como o vencedor do prêmio Heineken Audience Award na edição 2010 do festival.
A produção canadense de Scot McFadyen e Sam Dunn - mesmos diretores do documentário "Flight 666", do Iron Maiden, e "Metal: A headbanger's journy" - ganhou a quantia de US$ 25 mil na noite deste sábado.
O filme registra os 42 anos de história da banda, cultuada entre fãs de rock e heavy metal, e contém depoimentos de personalidades como Gene Simmons, Billy Corgan e Jack Black, além de traçar perfis dos músicos do Rush Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart.
"Os melhores documentários são aqueles em que os personagens 'saltam' da tela e é exatamente isso que ocorre com esta produção", disse a diretora-executiva do Tribeca Film Festival Nancy Schafer.
Segundo os diretores do longa, "receber o prêmio significou tanto para nós quanto o Rush significa para seus fãs". "Foi ótimo ver fãs e não-fãs da banda vendo o documentário juntos e se divertindo", completaram McFadyen e Dunn.