sábado, 8 de maio de 2010
Inclusão Digital
O governo ressuscitou a Telebrás, com o objetivo de proporcionar o acesso rápido à internet para as classes C e D, em locais ainda não atendidos pelas empresas privadas. O plano prevê a implantação da internet em alta velocidade em quase todos os municípios brasileiros até 2014. As teles que vinham fazendo corpo mole porque estão felizes explorando a infra-estrutura herdada nos grandes centros foram surpreendidas com a iniciativa e estão agora se declarando “inseguras” em relação à fixação de preço de uso para a infra-estrutura pública de fibra óptica (a União projeta um valor de R$ 230 o megabite por segundo pelo aluguel do backbone, estrutura principal do serviço) e a tarifa-teto de R$ 35 ao consumidor, até ontem desprezado por elas, que agora cogitam recorrer à Justiça para tentar impedir a Telebrás de oferecer internet rápida a 14 milhões de usuários. Tenha a santa paciência! Não bastasse isso, tem ainda a mídia nativa colonizada e neoliberal a descer o pau na atitude do governo, mas vejam, por exemplo, o governo –avançado- da Austrália que pode ser chamado de tudo menos de estatizante, que vai prover 93% da infra-estrutura de fibra óptica. Engraçado isso; Intervenção estatal lá fora assegurando desenvolvimento é louvável e aqui é tachada de atraso e estatismo na visão da mídia colonizada e servil defendendo interesses variados, pra variar.
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