"A religião não apenas não gera valor como sequestra bens, dinheiro e mentes que deixam de ser empregados em atividades econômicas e de desenvolvimento" (Daniel Sottomaior)
O instituto Gallup conduziu uma pesquisa em 114 países que mostra que quanto mais religiosos são os habitantes de um país, mais pobre ele tende a ser.
Tudo indica que a pobreza facilita a expansão da religiosidade de modo geral, pois ajuda seus adeptos a lidarem com a pobreza, sofrimento, etc. Alem disso, justifica a posição social, oferece esperança, satisfação emocional e soluções mágicas para enfrentar as dificuldades.
A religiosidade oferta ainda um bem intângível que vem a ser um pacote de compensações para as insuficiências desta vida num outro plano.
A adesão e cultivo da religião é tanto maior na proporção da menor renda percapita e instrução o que não significa que não existam exceções (Eu não sou exceção pois acho que o mundo estaria bem melhor se não houvesse a religiosidade que está aí)
Para ver a pesquisa no site do Gallup clique aqui.
2 comentários:
Bem, sem querer entrar no mérito das conclusões da pesquisa, duas coisas me chamaram a atenção: dos países apontados com menor índice de religiosidade, com exceção do Japão e Hong Kong, TODOS têm background cristão o que me sugere que, se estes países agora estão mais seculizados e, portanto, a religião deixou de ter alta importância para seus cidadãos, fato é que seus antepassados foram sim, religiosos. Dos países muito religiosos, os com maior índice de pobreza são todos muçulmanos ou de maioria muçulmana. Coisas que me chamaram atenção.
Pois é Judith, uma que me chamou atenção e que é uma grande exceção à regra são os USA. Com uma das maiores rendas "per capita" do planeta, 65% dos norte-americanos consideram importante a religião. O índicede 47% é bem superior à média dos países mais ricos.
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