quinta-feira, 21 de agosto de 2008
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Egípcios são contra transplantes entre cristãos e muçulmanos
O sindicato de Médicos do Egito, dominado pelo grupo islâmico Irmãos Muçulmanos, decidiu proibir seus afiliados de realizarem transplantes de órgãos entre cristãos e muçulmanos, informa reportagem do jornal espanhol "El País". De acordo com os médicos, o objetivo da decisão é combater o tráfico de órgãos. A Igreja Católica e os líderes muçulmanos reagiram contra a medida, temendo a elevação das tensões religiosas no país.
O Parlamento egípcio está discutindo uma nova lei sobre a doação, o transplante e o tráfico de órgãos. O sindicato já determinou, entretanto, que qualquer médico que viole sua decisão será interrogado e punido pelo órgão.
"Tudo isso é para proteger os muçulmanos pobres dos cristãos ricos que compram seus órgãos e (também) o contrário", explicou ao "El País" o diretor do Sindicato dos Médicos, Hamdi El Sayed.
A igreja católica ortodoxa do Egito reagiu, afirmando que a decisão do sindicato pode levar ao fim das transfusões de sangue entre seguidores das duas religiões ou até ao fim das consultas de pacientes com médicos fiéis a um credo diferente do seu.
"Todos temos o mesmo sangue egípcio. E se o motivo da medida é acabar com o tráfico de órgãos, rejeitamos, porque pode ocorrer também entre fiéis da mesma religião", disse, segundo o "El País", o bispo Marcos, porta-voz da igreja copta. "Temos medo de que no futuro haja hospitais para cristãos e outros para muçulmanos".
Os cristãos representam apenas 10% da população egípcia, formada por 76 milhões de pessoas. Os muçulmanos são cerca de 90%. O país foi cenário de uma onda de violência promovida por grupos islâmicos, como o Gamaa al-Islamiya, que resultou na morte de 1.300 pessoas.
Fonte: Agencia Estado.
O Parlamento egípcio está discutindo uma nova lei sobre a doação, o transplante e o tráfico de órgãos. O sindicato já determinou, entretanto, que qualquer médico que viole sua decisão será interrogado e punido pelo órgão.
"Tudo isso é para proteger os muçulmanos pobres dos cristãos ricos que compram seus órgãos e (também) o contrário", explicou ao "El País" o diretor do Sindicato dos Médicos, Hamdi El Sayed.
A igreja católica ortodoxa do Egito reagiu, afirmando que a decisão do sindicato pode levar ao fim das transfusões de sangue entre seguidores das duas religiões ou até ao fim das consultas de pacientes com médicos fiéis a um credo diferente do seu.
"Todos temos o mesmo sangue egípcio. E se o motivo da medida é acabar com o tráfico de órgãos, rejeitamos, porque pode ocorrer também entre fiéis da mesma religião", disse, segundo o "El País", o bispo Marcos, porta-voz da igreja copta. "Temos medo de que no futuro haja hospitais para cristãos e outros para muçulmanos".
Os cristãos representam apenas 10% da população egípcia, formada por 76 milhões de pessoas. Os muçulmanos são cerca de 90%. O país foi cenário de uma onda de violência promovida por grupos islâmicos, como o Gamaa al-Islamiya, que resultou na morte de 1.300 pessoas.
Fonte: Agencia Estado.
As piores estradas do país
Segundo o site Viage Aqui
1ª) BR-452 – Itumbiara-Rio Verde (GO) – Campeã de cartas de leitores reclamando do estado de calamidade pública. Para percorrer os quase 180 quilômetros, o motorista gasta o triplo do tempo planejado. O trecho crítico está entre Itumbiara e Bom Jesus de Goiás, depois melhora.
2ª) PI-140 – Floriano-divisa PI/BA (PI) – O sul do Piauí está praticamente sem ligação terrestre. São 325 quilômetros de buraqueira, isolando o Parque Nacional da Serra da Capivara, uma das principais atrações turísticas e culturais do país.
3ª) BR-235 – Trevo de Pau-a-Pique-Remanso-divisa BA/PI (BA) – Fica do outro lado do Rio São Francisco, onde parece que a estrada foi esquecida junto com os lugares por onde passa.
4ª) BR-349 – Bom Jesus da Lapa-Santa Maria da Vitória (BA) – Antes de pegar essa estrada, passe na Gruta do Santuário em Bom Jesus e reze bastante para São Cristóvão protegê-lo.
5ª) BA-052 – Xique-Xique-trevo de Tapiramutá (BA) – Deve ser por isso que o preço do feijão está salgado. Os caminhões que transportam o alimento se arrebentam nos 250 quilômetros de buracos, encarecendo muito o frete.
6ª) BR-174 – Presidente Figueiredo-Caracaraí (AM/RR) – Com mais de 500 quilômetros de buraco, é a mais extensa rodovia precária do país. Não pare dentro da reserva indígena, Waimiri-Atroari, onde o tráfego é liberado apenas entre 6h e 18h.
7ª) BR-267 – Bataguassu-Nova Alvorada do Sul (MS) – São mais de 200 quilômetros de buracos, praticamente desertos e pouquíssimos postos de combustível.
8ª) BR-364 – Alto Araguaia-Rondonópolis (MT) – Está sendo recuperada, mas apresenta alguns trechos ruins. Atenção nos 10 quilômetros da serra Petrovina, após o acesso para Itiquira.
9ª) BR-020 – Tauá-divisa CE/PI (CE) – Outro trecho precaríssimo histórico, com 90 quilômetros esburacados há décadas. E pior: posto de combustível ou borracheiro só ser for miragem. Em uma das crateras, nosso repórter entortou a roda e perdeu a calota.
10ª) BR-354 – Patos de Minas-trevo da BR-262 (MG) – A estrada vem melhorando sensivelmente, já foi o pior trecho brasileiro, mas continua apresentando alguns pontos bem esburacados.
Comentário: O que me lebou a pesquisar isso foi o inconformismo. Toda vez que passo na BR 452 entre Rio Verde e Itumbiara fico pocesso. Não por acaso a número 1 no ranking das piores.
1ª) BR-452 – Itumbiara-Rio Verde (GO) – Campeã de cartas de leitores reclamando do estado de calamidade pública. Para percorrer os quase 180 quilômetros, o motorista gasta o triplo do tempo planejado. O trecho crítico está entre Itumbiara e Bom Jesus de Goiás, depois melhora.
2ª) PI-140 – Floriano-divisa PI/BA (PI) – O sul do Piauí está praticamente sem ligação terrestre. São 325 quilômetros de buraqueira, isolando o Parque Nacional da Serra da Capivara, uma das principais atrações turísticas e culturais do país.
3ª) BR-235 – Trevo de Pau-a-Pique-Remanso-divisa BA/PI (BA) – Fica do outro lado do Rio São Francisco, onde parece que a estrada foi esquecida junto com os lugares por onde passa.
4ª) BR-349 – Bom Jesus da Lapa-Santa Maria da Vitória (BA) – Antes de pegar essa estrada, passe na Gruta do Santuário em Bom Jesus e reze bastante para São Cristóvão protegê-lo.
5ª) BA-052 – Xique-Xique-trevo de Tapiramutá (BA) – Deve ser por isso que o preço do feijão está salgado. Os caminhões que transportam o alimento se arrebentam nos 250 quilômetros de buracos, encarecendo muito o frete.
6ª) BR-174 – Presidente Figueiredo-Caracaraí (AM/RR) – Com mais de 500 quilômetros de buraco, é a mais extensa rodovia precária do país. Não pare dentro da reserva indígena, Waimiri-Atroari, onde o tráfego é liberado apenas entre 6h e 18h.
7ª) BR-267 – Bataguassu-Nova Alvorada do Sul (MS) – São mais de 200 quilômetros de buracos, praticamente desertos e pouquíssimos postos de combustível.
8ª) BR-364 – Alto Araguaia-Rondonópolis (MT) – Está sendo recuperada, mas apresenta alguns trechos ruins. Atenção nos 10 quilômetros da serra Petrovina, após o acesso para Itiquira.
9ª) BR-020 – Tauá-divisa CE/PI (CE) – Outro trecho precaríssimo histórico, com 90 quilômetros esburacados há décadas. E pior: posto de combustível ou borracheiro só ser for miragem. Em uma das crateras, nosso repórter entortou a roda e perdeu a calota.
10ª) BR-354 – Patos de Minas-trevo da BR-262 (MG) – A estrada vem melhorando sensivelmente, já foi o pior trecho brasileiro, mas continua apresentando alguns pontos bem esburacados.
Comentário: O que me lebou a pesquisar isso foi o inconformismo. Toda vez que passo na BR 452 entre Rio Verde e Itumbiara fico pocesso. Não por acaso a número 1 no ranking das piores.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Mini Guerra.
Se definitiva não fosse uma palavra tão definitiva, poderia ser utilizada para qualificar a excelente análise de Immanuel Wallerstein, acerca dessa Miniguerra do Cáucaso. Clique aqui, para ler.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Finalmente
Projeto na CCJ do Senado prevê até 12 anos de prisão por morte no trânsito. Nesta quarta-feira (20), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve votar um projeto de lei que aumenta para até doze anos de prisão a pena para motoristas que estejam embriagados ou participando de "pegas" e provocarem acidentes de trânsito que resultem em mortes
O projeto de lei do Senado nº 613, de 2007, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), altera o Código de Trânsito Brasileiro, que tipifica como culposo (quando não há intenção de matar) mortes provocadas no trânsito e prevê penas de um a três anos de prisão, para considerar esse tipo de morte como crime doloso (quando há intenção de matar), com penas que vão de quatro a doze anos de prisão.
O projeto prevê, ainda, o imediato comunicado de morte no trânsito a um juiz, para que ele determine a cassação da carteira de motorista e a prisão do culpado. Se aprovado na CCJ do Senado, onde tramita em caráter terminativo, o projeto segue para deliberação da Câmara dos Deputados.
O presidente do Instituto de Segurança no Trânsito, José Augusto Ferreira de Camargo, concorda com os objetivos do projeto de lei. Segundo ele, somente se forem aumentadas as penas para motoristas, que provocam acidentes com mortes, isso poderá reduzir o número de mortes no trânsito. Para ele, as campanhas educativas são necessárias, mas não têm o resultado esperado no curto prazo.
“Nós, que fazemos as campanhas educativas e projetos [de educação no trânsito], vemos que elas [as campanhas] não estão sendo suficientes a curto prazo. Creio que uma lei mais rigorosa vai reduzir bastante o risco de acidentes graves e mortes, principalmente [ocasionados] por motoristas embriagados”, afirmou Camargo, em entrevista à Rádio Nacional. Camargo acredita que os bons resultados da Lei Seca, vão servir de exemplo para os senadores.
“Só de o motorista ter consciência de que a punição será mais severa, ele terá mais cuidado, como já está ocorrendo desde a aplicação da Lei Seca”, argumentou Camargo. Dados do Ministério da Justiça indicam que o número de acidentes e de mortes causadas pelo trânsito caiu entre 30% e 40%, com o início da Lei Seca, em vigor desde meados de junho.
O projeto de lei do Senado nº 613, de 2007, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), altera o Código de Trânsito Brasileiro, que tipifica como culposo (quando não há intenção de matar) mortes provocadas no trânsito e prevê penas de um a três anos de prisão, para considerar esse tipo de morte como crime doloso (quando há intenção de matar), com penas que vão de quatro a doze anos de prisão.
O projeto prevê, ainda, o imediato comunicado de morte no trânsito a um juiz, para que ele determine a cassação da carteira de motorista e a prisão do culpado. Se aprovado na CCJ do Senado, onde tramita em caráter terminativo, o projeto segue para deliberação da Câmara dos Deputados.
O presidente do Instituto de Segurança no Trânsito, José Augusto Ferreira de Camargo, concorda com os objetivos do projeto de lei. Segundo ele, somente se forem aumentadas as penas para motoristas, que provocam acidentes com mortes, isso poderá reduzir o número de mortes no trânsito. Para ele, as campanhas educativas são necessárias, mas não têm o resultado esperado no curto prazo.
“Nós, que fazemos as campanhas educativas e projetos [de educação no trânsito], vemos que elas [as campanhas] não estão sendo suficientes a curto prazo. Creio que uma lei mais rigorosa vai reduzir bastante o risco de acidentes graves e mortes, principalmente [ocasionados] por motoristas embriagados”, afirmou Camargo, em entrevista à Rádio Nacional. Camargo acredita que os bons resultados da Lei Seca, vão servir de exemplo para os senadores.
“Só de o motorista ter consciência de que a punição será mais severa, ele terá mais cuidado, como já está ocorrendo desde a aplicação da Lei Seca”, argumentou Camargo. Dados do Ministério da Justiça indicam que o número de acidentes e de mortes causadas pelo trânsito caiu entre 30% e 40%, com o início da Lei Seca, em vigor desde meados de junho.
O presidente do Instituto de Segurança no Trânsito acredita que o país terá um trânsito mais seguro quando os motoristas mudarem velhos hábitos, como beber e depois dirigir. “Essa mudança de hábito também passa pelo uso do cinto de segurança, da cadeira para as crianças e as empresas colocarem air bag em todos os carros”, exemplificou. “São equipamentos de segurança que precisam ser bem utilizados”, concluiu Camargo. Fonte: Agência Brasil
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