Enviado por Roberta
LISBOA, Portugal (AFP) - O escritor português José Saramago, prêmio Nobel de Literatura em 1998, voltou a arremeter contra a Bíblia nesta quarta-feira, criticando sua "violência" e seu Deus, "que é uma pessoa ruim", reavivando a polêmica levantada por seus comentários por ocasião do lançamento de seu novo livro, "Caim".
O romancista português, conhecido por suas posições de esquerda e seu gosto pela provocação, disse no domingo que a Bíblia é um "manual de maus costumes". Seu mais recente livro conta, com bastante ironia, a história de Caim, filho de Adão e Eva que matou o irmão Abel.
Suas declarações irritaram membros da Igreja Católica, que o acusou de ter ofendido os católicos e de fazer uma "operação publicitária".
O Prêmio Nobel, no entanto, voltou a falar nesta quarta-feira.
"O Deus da Bíblia é vingativo, rancoroso, má pessoa e não é confiável", declarou Saramago, de 86 anos.
"Na Bíblia há crueldade, incestos, violência de todo tipo, carnificinas. Isso não pode ser desmentido; mas bastou que eu o dissesse para suscitar esta ...(continua)
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Batalhas nos morros cariocas
A cada carnificina nas favelas do Rio, México etc, eu fico a pensar sobre ate onde irá a interminável estupidez humana. Por conta de interesses inconfessáveis e o hábito nefasto de cultivar a hipocrisia, o problema das drogas não é tratado de forma minimamente racional como, por exemplo, o jogo, a prostituição, fumo e o álcool -a pior de todas as drogas- e enquanto isso, a matança continua. Diz-se que a economia -mundial- da droga gira em torno de oitenta bilhões de dólares e a chamada guerra às drogas não sai por menos de outros sessenta bilhões de dólares. Segundo o instituto FHC (sim aquele mesmo do ex-presidente FHC), se gasta inutilmente tal é o fracasso desta política. Não precisa ser um gênio pra saber que cento e vinte bilhões de dólares não é dinheiro que se guarda em barracos de favelas. Esta dinheirama está vascularizada no sistema financeiro mundial e tudo indica que é interessante manter uma certa, digamos capilaridade financeira clandestina. Será que não ocorre ao cidadão comum que há uma grande manipulação aí? Que os desdentados das favelas e os PM's adestrados se matando ao vivo na TV são apenas e tão somente efeito colateral indesejado de um vultoso comercio clandestino mundial?
Enquanto o "povo" não desconfiar da grande farsa e exigir uma mudança na forma de tratar o assunto, nada mudará.
É coincidência a oferta de drogas aumentar ano a ano apesar da matança? A quem interessa manter um "PIB" deste tamanho na clandestinidade?
Se para cada cem mortes causada pelo alcool morrem apenas quinze de todas as drogas ilícitas juntas, porque esta satanização? Ao menos para mim esta história é manca.
Está claro que o homem desde os primórdios sempre manteve contato com os mais variados tipos de substâncias psicoativas e o porque de legalizar o cultivo de algumas plantas e demonizar outras, poderia ser só uma excentricidade e/ou hipocrisia, não fosse o tamanho do "PIB" do negócio que segundo o Le Monde Diplomatique é de 600 bilhões de dólares, em seu editorial de setembro, "10 razões para legalizar as drogas" que pode ser lido alternativamente aqui.
Enquanto o "povo" não desconfiar da grande farsa e exigir uma mudança na forma de tratar o assunto, nada mudará.
É coincidência a oferta de drogas aumentar ano a ano apesar da matança? A quem interessa manter um "PIB" deste tamanho na clandestinidade?
Se para cada cem mortes causada pelo alcool morrem apenas quinze de todas as drogas ilícitas juntas, porque esta satanização? Ao menos para mim esta história é manca.
Está claro que o homem desde os primórdios sempre manteve contato com os mais variados tipos de substâncias psicoativas e o porque de legalizar o cultivo de algumas plantas e demonizar outras, poderia ser só uma excentricidade e/ou hipocrisia, não fosse o tamanho do "PIB" do negócio que segundo o Le Monde Diplomatique é de 600 bilhões de dólares, em seu editorial de setembro, "10 razões para legalizar as drogas" que pode ser lido alternativamente aqui.
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