Dias atrás comentei com um amigo que tive a impressão de ver mais moradores de rua na região dos jardins do que nunca e que no centro (onde moro) também estavam aumentando...
Agora de manhã vejo a explicação no Estadão: O ilustre prefeito Kassab, está fechando os albergues numa tentativa de torná-los um pouco mais invisíveis empurrando-os para a periferia. Claro que isso não funciona e é de um desconhecimento de causa assustador. Fico pensando que deve haver alguma explicação para além do velho higienismo. Não é possível que o prefeito seja tão estúpido assim, pois além das mazelas das enchentes e da coleta de lixo falha, porque diabos ele iria ainda lotar as ruas de mendigos? Deve haver alguma explicação, ou não!?
Matéria completa do Estadão aqui: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100204/not_imp506065,0.php
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Chico Sciense
Hoje é o aniversário da morte de Chico Science que nasceu Francisco de Assis França, um caboclo genial que foi um dos criadores do movimento musical Manguebeat, -também grafado como manguebit ou mangue beat-, que surgiu no Brasil na década de 90 em Recife misturando ritmos regionais com rock, hip hop, maracatu e música eletrônica causando reviravolta no panorama musical com sua Nação Zumbí. Deixou apenas dois discos: Da Lama ao Caos e Afrociberdelia, antes de morrer num trágico acidente de carro em 1997. Abaixo uma belo vídeo como homenágem ao caboclo chico science.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Quarta na Cooperifa...
Do blog da Indra
Quarta-feira eu tive um contato imediato do terceiro grau. Não foi com ETs, ou com entidades que baixaram em minha pessoa. Foi um contato mais direcionado ao coração, capaz de abrir uma cachoeira de sensações. Quarta-feira eu tive um contato imediato do terceiro grau com a arte da periferia, poesia, cordel, contos, emails, cartas, música, tudo. O grande poeta Miró da Muribeca, que tenho o orgulho de conhecer, veio participar de um show com o Manu Maltez no Sesc Pinheiros e, como era de se esperar, após o compromisso, ficar uns dias curtindo São Paulo, olhando as pessoas e fazendo arte nesta cidade de 39 milhões de sacos de cimento (como disse Rai, né Míró!). Hospedado na minha casa, temos nos divertido muito nesses dias.. Como ia dizendo, quarta-feira ele foi convidado do Sarau Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), um dos movimentos culturais mais importantes da periferia de São Paulo, que há sete anos reúne um grande número de pessoas da comunidade para a leitura de poemas e literatura. Não existem regras para participar. É só chegar, botar o nome na lista e esperar para recitar um poema, ler um texto, comentar uma partida de futebol, surpreender o povo. Espera ai, disse que não existem regras, mas há uma sim: fazer silêncio (menos para o cachorro de rua que fica nas imediações, latindo para tudo o que passava frente à casa). Na quarta-feira do contato imediato, foram 50 pessoas, todas talentossíssimas. Eu nunca tinha visto uma coisa parecida. Concebido por Sergio Vaz, a Cooperifa é um oasis no meio de uma São-Paulo-lado-B azotada por problemas de transporte, educação, saúde. É como se a literatura dizesse "estou aqui para salvar vocês" e para dizer que nesse mundo nada é mais prazeroso que uma, duas ou muitas boas doses de arte! A Cooperifa fica na rua Bartolomeu dos Santos 797, Jd. Guarujá, Piraporinha, indo pela Marginal até a Ponte João Dias, Av. Guido Caloi. O telefone, 5091-7403. Essa quarta tem mais, esperando que o Caboclo Maroara (alter ego do Miró) desca em todos nós!
Dica importante: quem vai nos saraus, não pode deixar de pedir o "Escondidinho", ou carne seca e macaxeira. É um verdadeiro MUST!
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