terça-feira, 24 de setembro de 2013

Um cara saltou do 8º andar agora!

Cheguei a pouco (depois de passar na banca em frente pra carregar o Celular) em casa esbaforido de uma noite sem dormir e ainda tive que ligar no SAC da Vivo (ligar no SAC da Vivo sempre me faz ter vontade de virar morador de rua), e me atirei no sofá por alguns instantes e estava pensando em como se sentem os moradores de rua cagando e andando pra Vivo, Net, Mastercard e congêneres, quando escutei um grito; Nããããoooo !!! e ouvi um estrondo parecendo batida de automóvel. Corri até á janela e vi uma mulher desesperada na janela do 8º andar no prédio em frente olhando pra baixo e o teto da banca de jornal destruído e curiosos já se aglomerando. Claro que também fui lá e vi que o F.D.P caiu bem no lugar onde eu fico esperando o troco quando compro o jornal ou recarrego o Vivo e o dono da banca em estado de choque. Olhei para o sujeito e assim como os demais fiz a pergunta mais imbecil que alguém pode formular naquela situação; Cê tá bem? Ele não parecia muito bem, mas mesmo assim queria me responder ou xingar e tentava se levantar assim meio desajeitado e os mais próximos convenceram-no a ficar ali mesmo estatelado esperando o Samu. Ele parecia meio chateado e/ou decepcionado e algo tenso talvez. Intuí que ele estava mais chateado com o que o levou a saltar do que com a situação em si. Sei lá... Sempre penso em porque esses caras pulam sem o menor cuidado ou aviso em cima dos outros!?..., quer dizer... você está andando alegremente pela rua e um estúpido desses cai em cima de você!? Sacagem isso e é o tipo de situação onde são diminutas as chances de você pagar com a mesma moeda, entende? Em minutos chegaram os bombeiros, a PM, a força tática, etc... (Só faltaram os paraquedistas) e levaram o cara para o hospital. Indignado, tirei as seguintes lições: Melhor assinar o Jornal do que comprar na banca e cancelar o Vivo e não ter que colocar os malditos créditos em locais perigosos e me livrar da tentação de virar morador de rua que é um persecutório e recorrente sentimento, que aflora sempre que falo com o SAC da famigerada herdeira da Telesp

Publicado originalmente no Diário da Manhã