sábado, 18 de outubro de 2008

Policiais de SP estão entre os mais mal pagos


Clique sobre o quadro para ampliar

Os delegados de São Paulo, estão em último lugar no ranking nacional dos salários, com rendimentos de R$ 3.708,00 e atuam no Estado que, no ano passado, registrou a segunda menor taxa de homicídios do Brasil. O Governador Serra não acha que deva pagar bem aos policiais de São Paulo. Disse que não negocia com grevistas e que se der aumento aos policiais civís, terá que fazer o mesmo com a PM então paga mal às duas polícias. Deveria seguir os bons exemplos, eles estão por toda parte, basta olhar para o Presidente da República que duplicou o salário mínimo.
E ele quer ser presidente, heim ?!

Chico Buarque - Essa moça ta diferente

Pedro Cardoso e a nudez no cinema

Por Alexandre Carvalho

Leio na Folha que Pedro Cardoso fez um longo discurso, no Festival do Rio, contra a nudez na produção cinematográfica e televisiva brasileira. Aponta pornografia no recurso ao nu, diz que, despido de suas vestes, o ator perde o personagem para ser ele mesmo, o ator: “Diante da irredutível realidade da nudez de seu corpo, o ator não consegue produzir a ilusão do personagem”. Pedro ainda vê excesso de “roupas sensuais, ou diálogos maliciosos, ou beijos intermináveis” na TV e no cinema. Tudo serviria para alimentar o marketing “das empresas que exploram a comunicação em massa” e atender ao “voyeurismo e disfunção sexual de diretores e roteiristas”.

Após o discurso de Pedro, a atriz Cláudia Abreu foi ao microfone para endossar tudo o que havia sido dito. “Passei por uma situação recentemente. Ele está completamente certo”.

Ora, a situação recente (a única?) em que Cláudia expôs sua nudez foi no filme Os Desafinados, de Walter Lima Jr. Seria o diretor um dos tarados apontados por Pedro Cardoso?

Não creio. Embora Os Desafinados não seja o momento mais inspirado de Lima Jr. (autor do belíssimo A Ostra e O Vento), a nudez de Cláudia não tem nada de gratuita e se impõe como um momento capital do filme. É quando sua personagem se afirma como mulher moderna e independente, antes que a liberdade sexual dos anos 60 fosse uma realidade, e é também uma resposta provocativa a seu par romântico, interpretado por Rodrigo Santoro, que a poderia ter tomado por uma amante (ele é casado com outra) obediente e sem riscos. A mulher dos anos 60 surge em contraponto com a puritana dos 50.

Estranho que uma atriz de carreira consolidada na TV, uma das mais populares do Brasil, pudesse se sentir constrangida ao que quer que fosse, pela chance de um papel num filme.

Há nudez gratuita em filmes? Claro que há, como também há piadas sem graça, diálogos gratuitos, violência gratuita, drama gratuito... Mas não se pode generalizar.

A nudez predominante em Nome Próprio, de Murilo Salles, é toda a transparência da personagem Camila, aspirante a escritora que sente o mundo à flor da pele, com todos os seus defeitos, do mundo e dela. O fato de estar nua não encolhe a personagem; ao contrário, reforça suas idiossincrasias.

Em seu discurso, Pedro Cardoso citou dois filmes de François Truffaut, O Último Metrô e A Mulher do Lado, como exemplos de “narrativa da intimidade de personagens sem haver exposição da intimidade dos atores”. Talvez Pedro não tenha assistido aos seios nus de Catherine Deneuve em A Sereia do Mississipi, do mesmo diretor. Que eu saiba, Deneuve não se revoltou contra a situação; pelo contrário, foi amiga (e musa) de Truffaut até o fim da vida do cineasta. E, por maior que seja minha capacidade de fantasiar, não consigo aproximar Truffaut da idéia de um pornógrafo disfarçado.

Um filme tem a intenção, embora nem sempre, de representar a realidade. Pois bem, o universo adulto de que tratam muitas tramas envolve amor, paixão (entre os temas mais explorados do cinema), sexo, e é natural que a representação de pessoas que se amam, se apaixonam e fazem sexo (afinal, é o que adultos que se querem fazem) inclua beijos intermináveis, diálogos maliciosos, roupas sensuais e personagens que estão nus; o que, dependendo da estética proposta por cada obra, pode ser apresentado de forma mais ou menos explícita.

O Amante de Lady Chatterley, da diretora Pascale Ferran (tarada também?), tem nudez à beça, e a forma natural e delicada como se dá a abordagem da relação entre os amantes é dos momentos mais belos do cinema recente. Basta lembrarmos a cena em que o guarda-caças Parkin coloca flores no corpo de Constance, interpretada por Marina Hands. Considero improvável que Marina tenha se sentido violentada pela nudez exposta no filme.

No também recente Senhores do Crime, de David Cronenberg, foi o próprio ator Viggo Mortensen quem sugeriu que seu personagem estivesse nu em uma cena de luta corporal numa sauna. Poucas vezes, uma luta foi tão física e realista no cinema. Se Viggo tem algum passado vinculado à pornografia, eu desconheço.

Seria ingenuidade imaginar que não existe pressão de produtores e diretores, ávidos por bilheteria ou audiência, principalmente sobre atores e atrizes iniciantes, que têm pouco poder de argumentação e se colocam dispostos a tudo por um lugar ao sol. Em outros casos, cabe ao ator aceitar ou recusar um roteiro em que haja cenas de nudez, dependendo do quanto consegue ou quer se expor em um trabalho, e do que espera das intenções da produção. Natalie Portman, que já negociou a não exposição de sua nudez em Closer, mudou de idéia em outra ocasião, quando apareceu nua no curta Hotel Chevalier, de Wes Anderson. E Natalie Portman é atriz de primeira grandeza no cinema internacional, certamente não foi pressionada a nada. Muito menos por Wes Anderson.

Engraçado que nenhum ator se revolte contra segurar um revólver num filme ou contra a falta de inteligência, aparentemente proposital, predominante na TV aberta do Brasil. Afinal, a garantia da carteira assinada por uma “empresa que explora a comunicação em massa”, como é o caso da emissora de TV em que Pedro Cardoso trabalha, não recomenda que se aponte o dedo contra o baixo nível da dramaturgia rasa e distante da realidade que se vê em horários que já não são nobres.

Mais fácil bater nos cineastas, esses tarados.


Comentário:
Irretocável este texto. Especialmente por chamar atenção para esta infantil mania de demonizar certos aspectos seletivamente (quase sempre moralistas), em detrimento dos verdadeiros absurdos como a violência, e outros baixos instintos estimulados e servidos ao público. Portanto abaixo o MORALISMO SELETIVO.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Capitalismo encurralado

Por Vinicius Torres Freire

"CAPITALISMO encurralado" é o título da capa e do texto de abertura da "Economist" desta semana. Trata-se de um elogio à mais que centenária atitude liberal da revista britânica e ao "capitalismo". E de um panfleto que convoca companheiros de viagem para o bom combate de defender o "capitalismo" nestes tempos de "estatismo". E nós com isso? A "Economist" costumava ser a síntese jornalística mais inteligente e irônica da opinião da elite "liberal anglo-saxã", digamos. Nesta semana, a opinião da revista é uma síntese da vulgaridade intelectual que tem sido a reação do "establishment" à fúria popularesca contra financistas e, ainda, ao que passa por crítica no esquerdismo retrógrado.
Os conservadores se limitam a justificativas grosseiras para o desastre que provocaram e a um "cala-boca". Estão como a dizer: o Estado fará só uma manutenção do "capitalismo", que assim é, sempre o será e beneficia até crioulos, se dêem por felizes, não encham a paciência e levem as gorjetas. Calem a boca e nem lembrem que o economicismo faz água por muitos furos (furos tais como a eficiência dos mercados e a racionalidade dos agentes, que luminares da economia agora dizem ter falhado por "falta de moralidade").
Os conservadores do museu da esquerda, por sua vez, acreditam que se abriu uma janela de oportunidade para reocuparem o Estado, uma chance de restauração estatista e de barragem contra inovações econômicas, não de uma possibilidade de mudanças sociais democráticas.
Por que "capitalismo" entre aspas? "Capitalismo" é conceito grande demais até para livros, que dirá para revistas e modestos artigos de jornal. Mas a revista diz que, na última década, o "capitalismo" deve (sic) ter elevado a renda per capita da humanidade como "nunca antes", o que nem é verdade nem faz muito sentido. A "Economist" comete ainda a imprudência de citar a contribuição da China para tal progresso -a China, que bancou boa parte do descalabro econômico americano e é aquele modelo de liberdade política e econômica.
Enfim, de qual "capitalismo" se trata? Existem, na verdade, mercados mais ou menos livres pelo mundo: EUA, França, Suécia, Coréia, China, Brasil. No que diferem e se parecem tais Estados, sociedades e mercados? A pergunta é crucial, pois revela a possibilidade de alternativas, presentes e futuras, que o "cala-boca" conservador quer reprimir.
A crítica grosseira ao "estatismo", que "tolhe a liberdade", quer é calar a crítica da dominação e da distribuição desigual de poder (e liberdades) em sistemas em que é grande a desigualdade econômica. Centrar o debate na "necessidade de regulação" parece mais uma disputa grupal sobre quem vai mandar, burocratas ou financistas, danem-se as liberdades. Tal atitude tanto menospreza o problema de quão difícil é regular como apaga o conflito sobre distribuição de poder e oportunidades, em sistemas regulados ou não. Enfim, a "Economist" sintetizou a propaganda do status quo: a ideologia do "fim da história" e sua tentativa de reprimir sugestões alternativas de como tornar os indivíduos mais livres diante do poder econômico e do poder do Estado, os quais, aliás, costumam ser a mesma coisa.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Polícia x Polícia

Eu costumo almoçar na Associação dos policiais civís onde tem um restaurante bacana por um preço justo. Hoje quando estive lá, eles estavam se preparando para sair em passeata até o Palácio dos Bandeirantes. Eu só não imaginava que a coisa terminaria com 23 feridos na batalha de Policia x Policia. A greve já dura um mês e não há desfecho a vista até porque o Governador Serra, é conhecido pela inflexibilidade com greves.
Uma amiga que está no local cobrindo o manifestação me ligou agora a pouco e disse que estão umas cinco mil pessoas no local e o confronto começou quando a PM barrou a passagem da passeata dos policiais civís, rumo ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual. Houve tiroteio e algumas pessoas estão feridas.
Abaixo estão algumas fotos de juliana Cupini e um vídeo da globo, que mostra a situação e claro uma entrevista "exclusiva" onde o governador como sempre, acusa o PT, a Força Sindical, a Cut, o ar carregado, a concentração de urânio na água, os astros, etc... pelo ocorrido. Aff! Mas a real é que o estado que não remunera adequadamente seus policiais paga um alto preço, ou melhor a população paga.

Fotos de Juliana Cupini

Clique sobre a foto para ampliar

O preconceito dos outros

Do site Biscoito Fino

Homofobia e falsa indignação

(...)A campanha de Marta Suplicy errou, e errou feio, ao introduzir as perguntas é casado? tem filhos? no final de um comercial em que fazia uma série de indagações legítimas sobre o passado político de Gilberto Kassab. Se existe algum falante de português deste lado do Atlântico que ainda não viu o anúncio, ele está aqui. Não me parece honesto negar que essas perguntas tentavam jogar com a homofobia alheia. Não me parece honesto dizer que “são perguntas como quaisquer outras”. Não me parece respeitoso com a inteligência alheia tergiversar, como o fez Jilmar Tatto (PT-SP), dizendo que “quando vou à periferia, me perguntam se sou casado, essas coisas”. A pergunta claramente tentava induzir uma reação homofóbica. A resposta do grupo LGBT de apoio à Marta, criticando o comercial, foi na veia. Acho que Marta errou uma segunda vez ao não assumir a responsabilidade pelo anúncio, colocando-o nas costas do marqueteiro. Um anúncio veiculado por uma campanha é de responsabilidade do candidato. Se viu ou não viu, se aprovou ou não aprovou, importa pouco. Ela é responsável pelo que sua campanha veicula. Reitero: condeno o comercial e condeno o fato de que Marta lavou as mãos.

Mas é no mínimo curioso ver os dois pesos e duas medidas da mídia brasileira. A Folha de São Paulo dedicou praticamente metade de seu caderno Brasil desta terça a essas duas frases no comercial de Marta. Vejamos qual é o histórico da Folha de São Paulo no respeito à vida pessoal da própria Marta Suplicy. Infelizmente, os links são restritos a assinantes.

No dia 28/10/2002, a Folha publicou coluna de Danuza Leão que dizia: Os estrangeiros usavam camisa esporte, e o único de terno e gravata era Luis Favre, com seu olhar de mormaço. No dia 18/05/2002, o Painel se preocupou em dizer: Depois de cada ato ou inauguração, a prefeita de SP, Marta Suplicy (PT), invariavelmente telefona para Luis Favre. Para relatar como foi o evento. Como se isso fosse notícia relevante. Ou como se tivesse sido notícia no caso de um político homem. O jornal não demonstrou nem meia linha de indignação no dia 10/08/2002, quando Garotinho disse: prefiro falar sobre o assunto com o franco-argentino que é de fato prefeito de São Paulo. Tampouco apareceu indignação alguma no dia 29/10/2001, quando Paulo Maluf se referiu a Favre como “gigolô”. Pelo contrário, o jornal designou a reação dos petistas contra a injúria como “discurso ensaiado”. No dia 15/02/2002, a Folha publicou coluna de Bárbara Gancia que concluía com a monstruosidade: Sabe por que ele é franco-argentino e não vice-versa? Porque não existe argentino-franco.

Não, leitores, essa baixaria xenófoba não saiu na Veja nem na Capricho. Saiu na Folha. O mais respeitado jornal brasileiro.

No dia 21/04/2001, a Folha reproduziu um texto de Cláudio Humberto – sim, aquele mesmo – que continha tantos insultos contra Marta Suplicy e Luis Favre que o Biscoito, simplesmente, se recusa a linkar. Era um anúncio pago de pura difamação, publicado pelo maior jornal brasileiro. Procurem no google. O fato é que o próprio ombudsman sugeriu um “erramos”, que jamais foi feito.

Eu poderia continuar até amanhã de manhã, linkando matérias em que a vida de Marta foi enxovalhada e ridicularizada, numa mescla perversa de sexismo e xenofobia. Que ela seja criticada pelas duas frases sobre Kassab que jogavam com a homofobia alheia. Mas quando será que os mesmos arautos da falsa indignação reconhecerão o seu telhado de vidro? Será que o jornal O Globo tem autoridade para criticar Marta por envolvimento na vida privada do adversário quando esse mesmo jornal, no dia 14/12/1989, publicou esse editorial sobre a infinitamente mais desprezível tática de Collor contra Lula no caso Miriam Cordeiro? No blog do aprendiz de pitbull da Veja, é hora de indignação contra o comercial de Marta. Talvez o blogueiro da Veja tenha se esquecido de que seu histórico de referências a gays e lésbicas é uma coleção de monstruosidades.

Comentando a repercussão do comercial em seu blog sob o título “O milagre de Dona Marta”, Noblat afirma que nunca antes na história deste país os mais destacados blogueiros haviam falado a mesma língua, defendido o mesmo ponto de vista. A lista de links fornecidos por Noblat é, salvo um, de funcionários da grande mídia. Com a exceção de Pedro Dória, não reconheço nenhum deles como “destacado blogueiro”. Suponho, caro Noblat, que há diferentes listas de “destacados blogueiros”. A minha inclui Alexandre Inagaki, Marco Aurélio Weissheimer, Fal Azevedo, Mary W. Certamente não inclui Daniel Piza ou Rosane de Oliveira. Na minha lista de “blogueiros destacados” não houve unanimidade nenhuma. O post mais inteligente, de longe, foi o da Mary W. Outra coisa que talvez valesse a pena dizer a Noblat é que o epíteto “Dona Marta” é insuportavelmente sexista.

Suponho que é consenso entre os leitores do Biscoito que a vida privada de cada um é problema de cada um. Suponho que também seja consensual que, para gays e lésbicas, sair ou não sair do armário é decisão de foro íntimo, que inclui consideração de tantos fatores que a última palavra é sempre decisão pessoal e intransferível. Mas quando há suspeitas de que um prefeito cria uma secretaria de desburocratização para abrigar seu suposto companheiro, a pergunta sobre o nepotismo e a transparência é, sim, de interesse público. A campanha de Marta não soube levantá-la. Espero que a indignação moral contra Marta leve a nossa mídia a um pouco de reflexão sobre o seu próprio telhado de vidro.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Novilingua

É impressionante como os grandes grupos de mídia nos subestimam. A última pesquisa eleitoral divulgada pelo UOL dava Kassab com 54 pontos e Marta com 37 ressaltando a diferença de 17 pontos para Kassab. Hoje incrivelmente o UOL estampou manchete quase todo o dia dizendo “Kassab abre 12 pontos de vantagem sobre Marta” (referindo-se á nova pesquisa ibope que dava 51 para Kassab e 39 para marta). Ora o fato a ser noticiado honestamente seria “Marta diminui vantagem” ou algo assim, certo? Errado. Para os grandes grupos de mídia que se partidarizaram depois da falência das oposições em depor Lula, a verdade factual não interessa. Como no célebre “1984” utilizam-se da língua para enganar. É ou não é a novilingua em ação? Afinal, ao noticiar que “Kassab abre 12 pontos,” estão escondendo que a diferença caiu e passando a –falsa- idéia de que a vantagem está aumentando. São comunicadas duas inverdades e escondido o fato em si. Deplorável !

Internet melhora desempenho do cérebro, diz estudo

Um novo estudo americano sugere que pessoas na meia-idade ou mais velhas aumentam o poder de seus cérebros com o uso da internet. Pesquisadores da Universidade da Califórnia-Los Angeles descobriram que a busca de dados pela rede estimula centros do cérebros que controlam a tomada de decisões e o... (continua)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Inquisição no Rio de Janeiro

O professor Oswaldo Martins Teixeira Formado em letras pela Pontifícia Universidade Católica, mestre pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, com a dissertação "Erotismo e Gramática, foi sumariamente demitido no dia 11 de setembro da Escola Parque do Rio de Janeiro, onde lecionava para turmas de 7º e 8º anos do ensino fundamental. O Profº Teixeira doi "rifado" após pais de alunos descobrirem que Teixeira escreve poemas eróticos e os publicou em livros e em um blog. Pediram a cabeça do professor e a escola prontamente cedeu ao absurdo sem pestanejar ou debater. O caso ganhou notoriedade e inclusive foi destaque do caderno mais da Folha de São Paulo a quem a escola recusou a dar entrevista. Foi assim mesmo como na idade média.

Governo já vê estouro da bolha cambial como subprime brasileiro

O estouro da bolha cambial, a exemplo do crédito imobiliário nos Estados Unidos, já é considerado pelos economistas do Ministério da Fazenda como o tempero amargo do Brasil na crise global - o subprime brasileiro. A subida repentina do dólar nas últimas semanas surpreendeu governo, mercado e, principalmente, empresas que especulavam com a moeda americana e, do dia para a noite, amargaram brutais prejuízos com a desvalorização do real... (continua)

A Farsa do Grampo

Impressionante como a fabricação de escândalos não sofre nenhuma punição. Nem dos leitores ...
Esta palhaçada, ou melhor, essa armação parida pela revista Veja e repercutida pelo restante da mídia, está se configurando mais uma fraude (o grampo entre Gilmar Mendes e Demóstenes Torres) e deve ter um fim melancólico para as pretensões dos autores do factóide. Dá para concluir isto a partir de matéria da Folha de São Paulo, um dos jornais que repercutiram a "notícia" sem se preocupar se havia fundamento e agora (discretamente) na maior cara de páu, publica "notinhas” como que preparando seu desembarque da empulhação. Quem te viu quem te vê, oh, Folha que já nos deu Claudio Abramo e hoje em dia..., afff!
Logo abaixo, as tais notinhas.

"Folha de São Paulo
Painel por Renata Lo Prete

Não encontrado 1. O inquérito da Polícia Federal sobre o telefonema grampeado entre o presidente do Supremo, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) deverá concluir que a interceptação, "se existiu", não partiu nem da Polícia Federal, nem da Abin.

Não encontrado 2. Com conclusão prevista para a primeira quinzena de novembro, o relatório colocará em dúvida a própria realização do grampo, dada a divulgação apenas da transcrição da conversa, sem o áudio. Suas conclusões devem abrir caminho para o retorno de Paulo Lacerda à direção-geral da Abin."

A questão que fica é: Quem se beneficiou com isso???
Afinal instuições e servidores foram desacreditados, após a farsa instituida pela Veja a partir do destampatório do presidente do supremo,(Gilmar Mendes), enquanto que o Sr Daniel Dantas e Cia ilimitada, foram esquecidos.
Da globo, O Estado etc..., nenhum pio até agora sobre a farsa que ajudaram a divulgar.

Bola fora.


Concordo inteira- mente com o senador petista Eduardo Suplicy, que é contra a abordagem da vida pessoal de Gilberto Kassab (DEM), nas inserções eleitorais na TV, com uma voz em off indagando: Você sabe mesmo quem é o Kassab? Sabe de onde ele veio? Qual a história do seu partido? Sabe se ele é casado? Tem filhos?". Segundo Suplicy, o mais importante, na campanha política, e recomendou a Marta, é que ela esteja apresentado suas propostas positivas. E as pessoas saberão avaliar muito bem. E isso mesmo. A situação conjugal, prole, etc são aspectos da vida pessoal e que não vem ao caso. Além disso pode dar margem a exploração de interpretações outras, pela porção da imprensa partidarizada. Embora ela mesma já tenha sido alvo de ataques pessoais na última campanha, acho que não se deve recorrer a esse procedimento.