segunda-feira, 31 de maio de 2010

Perguntaram pra mim

Perguntaram pra mim... porque falo tanto de outros escritos ao invés de escrever eu mesmo qualquer coisa? Primeiro porque não tenho tanta coisa a dizer e menos ainda interessados em ler qualquer coisa ou mesmo coisa alguma e não vejo problema nenhum em reproduzir e/ou citar ensaios e matérias bacanas ao invés de escrever qualquer banalidade para preencher o espaço. Como tenho alguma paciência para "garimpar", eu já ficaria feliz se conseguisse que algum mortal ao menos aproveitasse os resultados para robustecer a conversa no boteco.
Ontem por exemplo, navegando por breves minutos, fiquei surpreso ao encontrar por acaso o artigo de estréia da Fernanda Torres na folha de São Paulo, menos pelo conteúdo e mais por não saber que ela era nova colunista da Folha. Ótima, a estreia. Bacana também foi a leitura de Thomas Wood na carta capital desmistificando a palavra da moda: "sustentabilidade" e o Prof Francisco Carlos Teixeira -na carta maior-, irretocável como sempre, mata a cobra e mostra o páu, como diria minha mãe la em goiás. Já na Isto É, o psiquiatra Miguel Chalub diz que "o homem não aceita mais ficar triste e que atualmente, qualquer tristeza é tratada como doença psiquiátrica. "Hoje, prefere-se recorrer aos remédios a encarar o sofrimento que faz parte da vida..." Ah, ja ia esquecendo que teve também na semana, o Caetano detonando a veja em entrevista ao Celso Athayde. Então, aproveitem os links aí que são muito melhores do que qualquer coisa.