quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Um fime imperdível: HUBBLE 3D

Leonardo DiCaprio records narration for  the IMAX 3D
 space film, Hubble 3D. (IMAX Corp)
Absolutamente imperdível o espetacular filme Hubble 3D que assisti hoje. Mais do que espetacular é obrigatório! Trata-se de um documentário curto dirigido por Toni Myers – diretor responsável por Estação Espacial- e assim, habituado ao assunto. Desta vez para nossa felicidade, Myers foi além em parceria com a NASA que permitiu a ele mais do que simplesmente divulgar o Hubble, o trabalho dos astronautas do ônibus espacial Atlantis em maio de 2009, mas possibilitou que ele usasse no filme imagens únicas e até então quase confidenciais que o Hubble vem capturando do universo desde 1990, quando foi lançado ao espaço.
Com imagens de tirar o fôlego, exibido em (Imax) uma tela gigante de 14 por 21 metros e com um som inacreditável, a gente se sente catapultado para dentro da tela numa viagem onde se pode perceber o gigantismo do universo e nos faz pensar no sentido da vida e reavaliar noções de grandeza, de tempo, tamanho e da nossa (in)significância... no cosmo.
Em 44 minutos o filme conta a história do primeiro telescópio orbital construido pela humanidade, mostrando como ele foi criado, colocado em órbita, e as sucessivas missões de reparo necessárias para mantê-lo funcionando e atualizado além das fabulosas imagens geradas pelo próprio telescópio.
Desta maneira, o filme entrelaça duas temáticas: o telescópio em si, e o universo que ele ajudou a desvendar. E essa fotografia do Hubble é muito mais do que um simples olhar na distância, pois enxergar estrelas no limite do universo observável, a bilhões de anos luz de distância, é o mesmo que olhar para bilhões de anos no passado. À medida que navegamos para frente dentro das fotografias tiradas pelo Hubble, não nos movemos apenas fisicamente, nos movemos também no tempo... e ao final, nos sentimos privilegiados por viver numa época em que a ciência deu saltos fantásticos rumo à compreensão da existência, desvendando mistérios/coisas que até pouco tempo fertilizavam apenas o terreno das superstições.
Com o hubble pudemos sobrevoar magníficas nuvens de poeira estelar, desde nossa galáxia vizinha Andrômeda, passando pelos Pilares da Criação (a nebulosa da Águia) até atingirmos o ponto mais distante que ele conseguiu capturar: o complexo de Virgem, composto por duas mil galáxias. Este conglomerado estelar que é um dos maiores de que temos conhecimento nos leva muito além do que nos diz o horóscopo, nas revistas de fofoca (risos!). Com a visão do hubble aprendemos a pensar do que somos feitos quem somos nós e porque estamos aqui e para onde vamos -se é que vamos para algum lugar. Apesar de sensacional, este filme é um dos menos comentados-recomendados e está em cartaz apenas no Unibanco Pompéia numa única sessão diária ás 13h00. Para ver o trailler, clique aqui.
Recomendo demais da conta!