sexta-feira, 20 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
Adolfo Perez Esquivel
Reproduzo a seguir, texto riquíssimo do premio Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel, que reflete sobre os riscos do discurso mediático em relação ao clamor insano por pena de morte e mais violência, (institucional) contra a violência, numa espiral comprovadamente ineficaz. Esta manifestação de Esquivel, tem origem na "fala" de uma apresentadora da TV argentina que teve seu amigo assassinado. O premio Nobel também instrui à animadora sobre a tarefa que cumprem os organismos de Direitos Humanos, ignorados -e talvez por isso-, desprezados pela animadora Susana Gimenez.
Publicado originalmente no jornal Página 12 de Buenos Aires, o artigo foi gentilmente traduzido para o português por Carlota Lombardi. Para ler a Artigo original em espanhol, clique aqui.
A pena de morte e a diva do telefone
por Adolfo Perez Esquivel
O premio Nobel da Paz reflete sobre os riscos do discurso (sobre todo) mediático em relação à pena de morte, instalado a partir dos ditos de uma condutora de programas de TV. Também instrui à animadora sobre a tarefa que cumprem os organismos de Direitos Humanos.
A história argentina está marcada pela tragédia, mortes, dor e, ao mesmo tempo, por lutas e esperanças de um povo em defesa da vida e da dignidade, assumindo a resistência no ontem e no hoje para construir uma sociedade mais justa e mais humana para todos. É um longo caminhar no fazer democrático, no direito e igualdade para todos.
A vida de toda pessoa é sagrada. Quando se produzem fatos violentos seguidos de morte e lhes toca de perto viver a tragédia da perda de um ser querido, se produzem estados emocionais pouco razoáveis, e pensa-se que a uma violência tem que se responder com outra violência maior e pedem aplicar a ...(continua)
Publicado originalmente no jornal Página 12 de Buenos Aires, o artigo foi gentilmente traduzido para o português por Carlota Lombardi. Para ler a Artigo original em espanhol, clique aqui.
A pena de morte e a diva do telefone
por Adolfo Perez Esquivel
O premio Nobel da Paz reflete sobre os riscos do discurso (sobre todo) mediático em relação à pena de morte, instalado a partir dos ditos de uma condutora de programas de TV. Também instrui à animadora sobre a tarefa que cumprem os organismos de Direitos Humanos.
A história argentina está marcada pela tragédia, mortes, dor e, ao mesmo tempo, por lutas e esperanças de um povo em defesa da vida e da dignidade, assumindo a resistência no ontem e no hoje para construir uma sociedade mais justa e mais humana para todos. É um longo caminhar no fazer democrático, no direito e igualdade para todos.
A vida de toda pessoa é sagrada. Quando se produzem fatos violentos seguidos de morte e lhes toca de perto viver a tragédia da perda de um ser querido, se produzem estados emocionais pouco razoáveis, e pensa-se que a uma violência tem que se responder com outra violência maior e pedem aplicar a ...(continua)
domingo, 15 de março de 2009
Nazca
Ontem à noite fui com meu irmão tomar uma cerveja e lá pelas tantas o dono do bar sentou-se à nossa mesa e contou-nos eufórico da sua expectativa para realizar uma viagem num desses cruzeiros marítimos. Enquanto ele falava eu pensava na diversidade de gostos e preferências que existe neste mundo, porque no lugar de passar dias preso num pedaço de continente que se desloca pelo mar, sacudindo a bunda em boates e apostando nos cassinos, eu preferiria mil vezes viajar para o Nepal, Perú, Amazônia... Aliás, já faz um tempo que desejo viajar pela América latina e um dos lugares que me chamam atenção além do badalado Machu-Picchu fica no deserto de Nazca, onde um dos maiores enigmas arqueológicos da terra aguarda um resposta definitiva da ciência. A partir de uma pesquisa no youtube, ontem a noite, recordei as Nazca Lines que espalhadas por uma superfície de cerca de 500 km² pelo deserto de Nazca, no sul do Peru, esse conjunto de gigantescos geoglifos traçados no solo é um verdadeiro mistério. Criados pelo povo nazca entre 300 a.C e 800 d.C, são pelo menos 70 desenhos de animais e plantas, como macacos, beija-flores ou lagartos, 800 linhas retas e 300 figuras geométricas que são vistas apenas do alto em voos de avião, o que levam muitos a afirmarem que os geoglifos foram construídos por Et´s ou por Deuses Astronautas etc.... afinal 2500 anos atrás eles não tinham como visualizar os desenhos tão geometricamente perfeitos.
Segundo Arqueólogos que trabalham no centro cerimonial de Cahuachi, onde viveram os sacerdotes que ordenaram sua construção, a função das linhas é de natureza cerimonial e buscavam fornecer um lugar de encontro para uma civilização que se estendia do deserto à cordilheira dos Andes e para a selva. Mas o mistério e o fascínio pelos desenhos permanecem. Considerados patrimônio da humanidade pela Unesco desde 1994 alguns desenhos chegam a 300 metros de extensão como o colibri com pescoço de cobra com o bico apontando para o sol nascente. Para realizar os traçados, as pedras escuras da superfície do deserto foram retiradas e empilhadas ao lado dos sulcos de cor mais clara, graças a um subsolo rico em gesso. Seriam um calendário astronômico, um aeroporto para Ovnis ? Então... Porque será que foram feitos e para quê ?
Atualizado em 20/05/2009: Mais fotos
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