Cientistas americanos descobriram na África do Sul um minúsculo organismo que vive inteiramente isolado, sem oxigênio e na escuridão total das profundezas da Terra.
Completamente auto-suficiente, é composta dos elementos que a circundam, incluindo carbono e nitrogênio, retira energia do hidrogênio e do sulfato e se reproduz dividindo a si mesma... (continua)
sábado, 11 de outubro de 2008
Cartola completaria 100 anos neste sábado
Autor de clássicos como "As Rosas Não Falam", "O Sol Nascerá", "O Mundo é um Moinho" e "Alvorada," Angenor de Oliveira, o Cartola, Um dos maiores sambistas da história do país, completaria neste sábado (11) cem anos de vida.
Sistema financeiro global está perto de derreter, segundo o presidente do FMI
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou neste sábado que os bancos endividados estão empurrando o mercado financeiro global para o derretimento, e que as nações ricas falharam até o momento em restaurar a confiança. As declarações foram dadas pelo presidente da entidade, Dominique Strauss-Khan, na reunião do comitê dirigente do fundo.
Os Estados Unidos pediram paciência enquanto líderes mundiais tentam restaurar a confiança dos mercados financeiros e evitar a pior recessão global em décadas, mas o FMI disse que mais medidas serão necessárias nos próximos meses.
"As intensas preocupações sobre o resgate de alguns dos maiores instituições financeiras dos EUA e da Europa empurraram o sistema financeiro global para perto do abismo ou até um derretimento sistêmico"... (continua)sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Quem acredita no poder da magia das finanças?
Por Rodrigo L. Medeiros
“O episódio eufórico é protegido e sustentado pela vontade dos envolvidos, a fim de justificar as circunstâncias que os tornam ricos. E é igualmente protegido pela vontade de ignorar, exorcizar ou condenar aqueles que exprimem dúvidas” – John Kenneth Galbraith (1908-2006).
Há alguns anos trás, John Kenneth Galbraith escreveu: “Em Wall Street, como em toda parte, há uma fé profunda no poder da magia. A magia preventiva requeria que um importante número de pessoas repetisse com o máximo de firmeza que isso [a queda do mercado] não aconteceria”. O livro ‘1929: o colapso da bolsa’, originalmente publicado em 1955, se tornaria um clássico.
Não há dúvidas quanto ao fato do momento presente ser outro. No entanto, a clássica descrição de Galbraith merece ser revisitada. O “apoio organizado”, por exemplo, captura o quadro da recente concertação em torno da redução das taxas básicas de juros realizada por vinte bancos centrais. Segundo Galbraith, “apoio organizado significava que os homens poderosos se organizariam para manter os preços dos valores em níveis razoáveis”. Irving Fisher, professor e especulador, declarou na época que a queda do mercado traduzia apenas a eliminação dos irracionais. Mesmo assim, o pânico não cederia.
Uma onda de fusões ocorreu na década de 1920. Cada nova fusão demandou, invariavelmente, algum novo capital e novas emissões de títulos. Tratou-se também de uma época de consolidação. Entre as motivações, destaca-se a eliminação ou regularização da concorrência. Thorstein Bunde Veblen (1857-1929) havia identificado tal tendência quando analisou a sabotagem que os capitães de indústrias e finanças operavam para manter os lucros estavelmente elevados pela via da regulação do output para impedir que a oferta ultrapassasse gradualmente a demanda.
À análise crítica de Galbraith não escapou o fato de que se há alguma diferença entre o oráculo caldeu e um economista moderno ela se deve ao “detalhe” de que as previsões de chuva ou seca do caldeu não influíam no clima. Os rumos da economia dependem, cada vez mais, das previsões dos tomadores de decisão. Conforme alertou a UNCTAD, em seu TDR 2008, as estratégias dos bancos comerciais e das outras instituições financeiras influenciam a concessão do crédito e a alocação de recursos na economia. A crítica de Galbraith encontra-se em consonância com os movimentos atuais da Casa Branca, incluindo o Federal Reserve System, e os bancos centrais do Primeiro Mundo. Quanto ao fim da magia, Galbraith afirmou: “o milagre da alavancagem permitia realizar essa operação relativamente sem custos ao homem situado no final de toda a cadeia de grupos”. O socorro de instituições financeiras integra esse imbróglio sociológico. O “incesto fiscal” no âmbito das grandes corporações mostrou-se um instrumento de estímulo da alavancagem.
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“De todos os mistérios da Bolsa de Valores nenhum é tão impenetrável quanto a razão de sempre haver um comprador para cada vendedor. Ninguém sabia, mas nunca é demais ressaltar, que para a eficácia da magia o conhecimento não é nem necessário nem presumido. Um banqueiro não precisa ser popular; de fato, um bom banqueiro em uma sociedade capitalista coerente deve, provavelmente, ser objeto da reprovação geral. As pessoas não desejam confiar seu dinheiro a um cidadão complacente, mas a um misantropo que pode dizer não. Entretanto, um banqueiro não deve parecer fútil, ineficaz ou vagamente tolo” – J. K. Galbraith.
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Não se pode dizer que a disciplina de mercado mostrou-se capaz de monitorar os abusos do sistema. Onde estariam as virtudes da auto-regulação do mercado no momento em que elas são mais necessárias? Pois bem, essa ainda é uma questão atual. A crise de 1929 testemunhou uma queda do prestígio dos banqueiros. Longe de ajudar a estabilizar o mercado, o pool de banqueiros de então estava buscando se livrar do papelório.
Em quais textos os teóricos do equilíbrio involuntário descrevem o fenômeno recorrente da privatização dos lucros e a socialização dos prejuízos numa economia de mercado? Não há sociedade sem poder e compulsão, tampouco um mundo onde a força, incluindo a persuasão do condicionamento no campo intelectual, não tenha qualquer função.
“O episódio eufórico é protegido e sustentado pela vontade dos envolvidos, a fim de justificar as circunstâncias que os tornam ricos. E é igualmente protegido pela vontade de ignorar, exorcizar ou condenar aqueles que exprimem dúvidas” – John Kenneth Galbraith (1908-2006).
Há alguns anos trás, John Kenneth Galbraith escreveu: “Em Wall Street, como em toda parte, há uma fé profunda no poder da magia. A magia preventiva requeria que um importante número de pessoas repetisse com o máximo de firmeza que isso [a queda do mercado] não aconteceria”. O livro ‘1929: o colapso da bolsa’, originalmente publicado em 1955, se tornaria um clássico.
Não há dúvidas quanto ao fato do momento presente ser outro. No entanto, a clássica descrição de Galbraith merece ser revisitada. O “apoio organizado”, por exemplo, captura o quadro da recente concertação em torno da redução das taxas básicas de juros realizada por vinte bancos centrais. Segundo Galbraith, “apoio organizado significava que os homens poderosos se organizariam para manter os preços dos valores em níveis razoáveis”. Irving Fisher, professor e especulador, declarou na época que a queda do mercado traduzia apenas a eliminação dos irracionais. Mesmo assim, o pânico não cederia.
Uma onda de fusões ocorreu na década de 1920. Cada nova fusão demandou, invariavelmente, algum novo capital e novas emissões de títulos. Tratou-se também de uma época de consolidação. Entre as motivações, destaca-se a eliminação ou regularização da concorrência. Thorstein Bunde Veblen (1857-1929) havia identificado tal tendência quando analisou a sabotagem que os capitães de indústrias e finanças operavam para manter os lucros estavelmente elevados pela via da regulação do output para impedir que a oferta ultrapassasse gradualmente a demanda.
À análise crítica de Galbraith não escapou o fato de que se há alguma diferença entre o oráculo caldeu e um economista moderno ela se deve ao “detalhe” de que as previsões de chuva ou seca do caldeu não influíam no clima. Os rumos da economia dependem, cada vez mais, das previsões dos tomadores de decisão. Conforme alertou a UNCTAD, em seu TDR 2008, as estratégias dos bancos comerciais e das outras instituições financeiras influenciam a concessão do crédito e a alocação de recursos na economia. A crítica de Galbraith encontra-se em consonância com os movimentos atuais da Casa Branca, incluindo o Federal Reserve System, e os bancos centrais do Primeiro Mundo. Quanto ao fim da magia, Galbraith afirmou: “o milagre da alavancagem permitia realizar essa operação relativamente sem custos ao homem situado no final de toda a cadeia de grupos”. O socorro de instituições financeiras integra esse imbróglio sociológico. O “incesto fiscal” no âmbito das grandes corporações mostrou-se um instrumento de estímulo da alavancagem.
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“De todos os mistérios da Bolsa de Valores nenhum é tão impenetrável quanto a razão de sempre haver um comprador para cada vendedor. Ninguém sabia, mas nunca é demais ressaltar, que para a eficácia da magia o conhecimento não é nem necessário nem presumido. Um banqueiro não precisa ser popular; de fato, um bom banqueiro em uma sociedade capitalista coerente deve, provavelmente, ser objeto da reprovação geral. As pessoas não desejam confiar seu dinheiro a um cidadão complacente, mas a um misantropo que pode dizer não. Entretanto, um banqueiro não deve parecer fútil, ineficaz ou vagamente tolo” – J. K. Galbraith.
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Não se pode dizer que a disciplina de mercado mostrou-se capaz de monitorar os abusos do sistema. Onde estariam as virtudes da auto-regulação do mercado no momento em que elas são mais necessárias? Pois bem, essa ainda é uma questão atual. A crise de 1929 testemunhou uma queda do prestígio dos banqueiros. Longe de ajudar a estabilizar o mercado, o pool de banqueiros de então estava buscando se livrar do papelório.
Em quais textos os teóricos do equilíbrio involuntário descrevem o fenômeno recorrente da privatização dos lucros e a socialização dos prejuízos numa economia de mercado? Não há sociedade sem poder e compulsão, tampouco um mundo onde a força, incluindo a persuasão do condicionamento no campo intelectual, não tenha qualquer função.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
USA x China
A China suspendeu os programas de intercâmbio diplomático e militar com os Estados Unidos em protesto contra um acordo de US$6,4 bilhões de vendas de armas americanas a Taiwan.
A informação sobre a suspensão dos programas foi confirmada por oficiais do Departamento de Defesa americano e representa a materialização de ameaças que a China já havia proferido.
No sábado, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Liu Jianchao, disse que a China se reservava o direito de responder à ameaça representada pelo acordo.
Para Jianchao, a venda das armas “prejudica os interesses da China e as relações sino-americanas”.
O porta-voz do ministério da Defesa chinês, Hu Changming, foi ainda mais enfático e afirmou que o acordo com Taiwan “arruinou a atmosfera positiva” que existia entre... (continua)
A informação sobre a suspensão dos programas foi confirmada por oficiais do Departamento de Defesa americano e representa a materialização de ameaças que a China já havia proferido.
No sábado, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Liu Jianchao, disse que a China se reservava o direito de responder à ameaça representada pelo acordo.
Para Jianchao, a venda das armas “prejudica os interesses da China e as relações sino-americanas”.
O porta-voz do ministério da Defesa chinês, Hu Changming, foi ainda mais enfático e afirmou que o acordo com Taiwan “arruinou a atmosfera positiva” que existia entre... (continua)
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Os 500 melhores filmes de todos os tempos.
Saindo do forno... na revista Empire a lista dos 500 Melhores Filmes de todos os tempos, feita pela revista. “Top 500” é resultado de uma votação que contou com 10 mil leitores, 50 críticos de cinema e 150 cineastas, incluindo Quentin Tarantino, Cameron Crowe.... etc. Como sempre, estas listas de melhores disso e daquilo (que muito me diverte) causam surpresa, concórdia, discussões, indignação e claro muita discordância.
Já começa pelo número um do ranking que me deixou cheio de "dúvidas". De qualquer maneira vale a pena dar uma olhada até para comparar e se situar, ainda mais considerando o trabalhão e as pessoas envolvidas.
Sabendo que tem muita gente sem paciência nesse mundo já vou listar os 25 primeiros a seguir e quem quiser ver o Ranking completo, clique aqui. São eles:
1. "O podereso chefão", de Francis Ford Coppola (1972)
2. "Indiana Jones Os caçadores da arca perdida", de Steven Spielberg (1981)
3. "Star Wars: O império contra-ataca", de Irvin Kershner (1980)
4. "Um sonho de liberdade", de Frank Darabont (1994)
5. "Tubarão", de Steven Spielberg (1975)
6. "Os bons companheiros", de Martin Scorsese (1990)
7. "Apocalipse Now", de Francis Ford Coppola (1979)
8. "Cantando na chuva", de Stanley Donen e Gene Kelly (1952)
9. "Pulp Fiction", de Quentin Tarantino (1994)
10. "Clube da luta", de David Fincher (1999)
11.”Touro Indomável” de Martin Scorsese (1981)
12. "Se meu apartamento falasse", de Billy Wilder (1960)
13. "Chinatown", de Roman Polanski (1974)
14. "Era uma vez no Oeste", de Sergio Leone (1968)
15.”Batman O cavaleiro das Trevas”, de Christopher Nolan (2008)
16. "2001: Uma odisséia no espaço", Stanley Kubrick (1968)
17. "Taxi Driver", de Martin Scorsese (1976)
18. "Casablanca", de Michael Curtiz (1942)
19.” O podereso chefão-Parte II", de Francis Ford Coppola (1974)
20. "Blade Runner", de Ridley Scott (1982)
21. “O terceiro Homem”, de Carol Reed (1949)
22. “Guerra nas Estrelas-Parte IV”, de George Lucas (1977)
23. "De volta para o futuro", de Robert Zemeckis (1985)
24.”O Senhor dos Anéis-A Sociedade do Anel” de P.Jackson(2001)
25. "Três homens em conflito", de Sergio Leone (1967)
Como pode o clube da Luta ficar em 10º lugar ???? Isso é um desatino. Conheço pelo menos uns 499 filmes melhores (risos)
O Blade Runner deve ficar entre os 5 primeiros e ficou faltando um do Sergio Leone entre os 25 que é "Era uma vez na América"
Coincidentemente, sábado estava com duas amigas tomando umas cervejas num moquifo na Frei Caneca, quando falamos sobre “Um sonho de Liberdade” apontado por uma delas como o Nº1 de sua lista pessoal mas acho que 4º está justo. E você o que acha?
Já começa pelo número um do ranking que me deixou cheio de "dúvidas". De qualquer maneira vale a pena dar uma olhada até para comparar e se situar, ainda mais considerando o trabalhão e as pessoas envolvidas.
Sabendo que tem muita gente sem paciência nesse mundo já vou listar os 25 primeiros a seguir e quem quiser ver o Ranking completo, clique aqui. São eles:
1. "O podereso chefão", de Francis Ford Coppola (1972)
2. "Indiana Jones Os caçadores da arca perdida", de Steven Spielberg (1981)
3. "Star Wars: O império contra-ataca", de Irvin Kershner (1980)
4. "Um sonho de liberdade", de Frank Darabont (1994)
5. "Tubarão", de Steven Spielberg (1975)
6. "Os bons companheiros", de Martin Scorsese (1990)
7. "Apocalipse Now", de Francis Ford Coppola (1979)
8. "Cantando na chuva", de Stanley Donen e Gene Kelly (1952)
9. "Pulp Fiction", de Quentin Tarantino (1994)
10. "Clube da luta", de David Fincher (1999)
11.”Touro Indomável” de Martin Scorsese (1981)
12. "Se meu apartamento falasse", de Billy Wilder (1960)
13. "Chinatown", de Roman Polanski (1974)
14. "Era uma vez no Oeste", de Sergio Leone (1968)
15.”Batman O cavaleiro das Trevas”, de Christopher Nolan (2008)
16. "2001: Uma odisséia no espaço", Stanley Kubrick (1968)
17. "Taxi Driver", de Martin Scorsese (1976)
18. "Casablanca", de Michael Curtiz (1942)
19.” O podereso chefão-Parte II", de Francis Ford Coppola (1974)
20. "Blade Runner", de Ridley Scott (1982)
21. “O terceiro Homem”, de Carol Reed (1949)
22. “Guerra nas Estrelas-Parte IV”, de George Lucas (1977)
23. "De volta para o futuro", de Robert Zemeckis (1985)
24.”O Senhor dos Anéis-A Sociedade do Anel” de P.Jackson(2001)
25. "Três homens em conflito", de Sergio Leone (1967)
Como pode o clube da Luta ficar em 10º lugar ???? Isso é um desatino. Conheço pelo menos uns 499 filmes melhores (risos)
O Blade Runner deve ficar entre os 5 primeiros e ficou faltando um do Sergio Leone entre os 25 que é "Era uma vez na América"
Coincidentemente, sábado estava com duas amigas tomando umas cervejas num moquifo na Frei Caneca, quando falamos sobre “Um sonho de Liberdade” apontado por uma delas como o Nº1 de sua lista pessoal mas acho que 4º está justo. E você o que acha?
terça-feira, 7 de outubro de 2008
O poder do pensamento
Descí para comprar um jornal e voltando liguei o computador para dar uma "sapeada" e já ví a mesma manchete cravada em todos os portais: “Mercado desaba por medo de recessão global." Europa, EUA, Ásia, e aqui bolsas ficam irracionais..., etc. Parece até que o fim do mundo se aproxima...
Entre as várias explicações para o desastre financeiro que ameaça atingir a todos nós, uma bem interessante partiu de Barbara Ehrenreich no New York Times, que diz mais ou menos o seguinte: Nos últimos anos uma “onda” de positivismo propagada por gurus do pensamento positivo e hordas de pastores de superigrejas e, mais um maciço bombardeio de best-sellers de auto-ajuda, corroeram o bom senso.
A crença que diz que, para conseguir o que a gente quer, basta "mentalizar", “acreditar firme”, “desejar ardentemente o objeto de sua ambição”, e ”a Energia”, “o mundo”, “Deus” etc, responderão prontamente a seu pedido, seria um forte componente da onda de irracionalidade que impulsionou para o desastre.
Agora na hora da onça beber água, os compromissos assumidos com base no otimismo não puderam ser honrrados com pensamento positivo nem a tal mentalização. Só dinheiro mesmo. Deu no que deu!
As estantes das livrarias convidam há anos cada um (principalmente os executivos) a ser tresloucadamente otimista e confiante. Nos seus sites, os consultores e conferencistas motivacionais ainda listam orgulhosamente, entre seus clientes mais importantes, Merril Lynch, Lehman Brothers... (risos...) Previsivel e patético o comportamento da manada.
Entre as várias explicações para o desastre financeiro que ameaça atingir a todos nós, uma bem interessante partiu de Barbara Ehrenreich no New York Times, que diz mais ou menos o seguinte: Nos últimos anos uma “onda” de positivismo propagada por gurus do pensamento positivo e hordas de pastores de superigrejas e, mais um maciço bombardeio de best-sellers de auto-ajuda, corroeram o bom senso.
A crença que diz que, para conseguir o que a gente quer, basta "mentalizar", “acreditar firme”, “desejar ardentemente o objeto de sua ambição”, e ”a Energia”, “o mundo”, “Deus” etc, responderão prontamente a seu pedido, seria um forte componente da onda de irracionalidade que impulsionou para o desastre.
Agora na hora da onça beber água, os compromissos assumidos com base no otimismo não puderam ser honrrados com pensamento positivo nem a tal mentalização. Só dinheiro mesmo. Deu no que deu!
As estantes das livrarias convidam há anos cada um (principalmente os executivos) a ser tresloucadamente otimista e confiante. Nos seus sites, os consultores e conferencistas motivacionais ainda listam orgulhosamente, entre seus clientes mais importantes, Merril Lynch, Lehman Brothers... (risos...) Previsivel e patético o comportamento da manada.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
Republicanos e sua política de esgoto.
Os republicanos agora rebaixaram a política nessa reta final ao nível da sargeta, com a candidata (da direita religiosa) à vice-presidência na chapa de McCain acusando Obama de terrorista.
O golpe baixo deve-se a relação entre Obama e Bill Ayers professor da Universidade de Chicago e que no passado pertenceu a um grupo acusado de manifestações violentas contra a guerra do Vietan.
Esta política de esgoto no entanto, não foi bem recebida pelo principais jornais do país mas não deixa de ser constrangedor recorrerem a tamanha baixaria.
O golpe baixo deve-se a relação entre Obama e Bill Ayers professor da Universidade de Chicago e que no passado pertenceu a um grupo acusado de manifestações violentas contra a guerra do Vietan.
Esta política de esgoto no entanto, não foi bem recebida pelo principais jornais do país mas não deixa de ser constrangedor recorrerem a tamanha baixaria.
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