Do Terra magazine
Marina Silva
Li, na semana passada, duas notícias que contam como nossas riquezas naturais continuam sendo ignoradas por nós e apropriadas por outras nações. A primeira dizia que em março o Museu de História Natural de Genebra divulgou sua nova aquisição: o Titanus gigantus, o maior inseto do mundo, conhecido como besouro gigante da Amazônia. Seu tamanho impressiona -é maior que a mão de um adulto- e certamente fará sucesso entre os visitantes. De acordo com o museu, acredite-se ou não, o besouro teria "viajado por engano na mala de um turista suíço". Assustado, ele teria chamado uma empresa de dedetização, que encaminhou o espécime ao museu.
Outro besouro brasileiro também vem fazendo sucesso, nos Estados Unidos. Pesquisadores da Universidade de Utah acreditam ter encontrado o cristal fotônico ideal na carapaça do besouro Lamprocyphus augustus. Esse cristal é essencial para a construção de circuitos eletrônicos que manipulem dados por meio de luz (fótons), em vez de cargas elétricas (elétrons).
E o curioso é que os cientistas americanos não tiveram trabalho para conseguir o inseto brasileiro. Encomendaram-no a um vendedor da Bélgica, pela internet ...(continua)
quarta-feira, 29 de julho de 2009
domingo, 26 de julho de 2009
Caiçaras denunciam condomínio Laranjeiras
O Arrogante Condominio Laranjeiras que se julga dono de uma parte do litoral na região de Paraty foi FINALMENTE denunciado em representação encaminhada ao Ministério Público Federal, pela Associação de Moradores da Praia do Sono.
Este ano, eu e amigos estivemos em ponta negra, cujo acesso é controlado pelo petulante condomínio que a revelia das leis, impede o acesso ao mar e submete a constragimentos, todas as pessoas que insistem em visitar as paradisíacas praias do sono, antigos e ponta negra, a humilhações impensáveis conforme narrei em janeiro aqui. Agora finalmente os moradores cansados de tanta humilhação tomaram uma atidude conforme relata a reporter Isabela Vieira da Agência Brasil em materia publicada hoje e repercutida no UOL , IG , Terra, Newstin e Correio Braziliense. Para o presidente sa Associação de Moradores, Sr. Elvis, a idéia é chamar atenção para o fato de o condomínio impedir "Com jagunços armados as pessoas de irem até às praias para o lazer e de os pescadores não conseguirem ir até o rancho local onde ficam os barcos e até as crianças de passear de bicicleta". São vários fatos, relata, que caracterizam a ação de sufocamento dos caiçaras -que precede o bote imobiliário-, como se pode ver no site zangarêio de Flavio de araujo.
Da Agência Brasil
Isabela Vieira
Comunidades caiçaras de Paraty, no sul fluminense, reclamam que condomínio de luxo na Praia do Sono restringiu o acesso ao mar
Paraty (RJ) - Depois de passar meses juntando dinheiro, o pescador Edivaldo dos Santos decidiu reformar a casa de estuque (barro), na Praia do Sono, em Paraty, litoral sul fluminense. Comprou oito tábuas de madeira, o material para fixá-las e conseguiu a autorização do órgão ambiental responsável por acompanhar mudanças nas residências da comunidade, que estão dentro da Área de Preservação Ambiental (APA) do Cairuçu.
Preparado para buscar o material no ancoradouro mais perto da Praia do Sono, Edivaldo conta que foi impedido pelos administradores da marina localizada no luxuoso Condomínio Laranjeiras, na BR-101, de passar pelo local. Sem desistir da reforma, o pescador desafiou os seguranças privados e carregou, nas costas, as tábuas, da entrada do condômino até a marina. Por isso, ele foi notificado judicialmente por invasão de propriedade.
Assim como o pescador Edivaldo, moradores da Praia do Sono e da Praia de Ponta Negra, comunidades caiçaras (descendentes de índios, negros e colonizadores), que somam cerca de 400 habitantes, denunciam que o condomínio cria, a cada dia, restrições de acesso à marina, usada secularmente ...(continua)
Este ano, eu e amigos estivemos em ponta negra, cujo acesso é controlado pelo petulante condomínio que a revelia das leis, impede o acesso ao mar e submete a constragimentos, todas as pessoas que insistem em visitar as paradisíacas praias do sono, antigos e ponta negra, a humilhações impensáveis conforme narrei em janeiro aqui. Agora finalmente os moradores cansados de tanta humilhação tomaram uma atidude conforme relata a reporter Isabela Vieira da Agência Brasil em materia publicada hoje e repercutida no UOL , IG , Terra, Newstin e Correio Braziliense. Para o presidente sa Associação de Moradores, Sr. Elvis, a idéia é chamar atenção para o fato de o condomínio impedir "Com jagunços armados as pessoas de irem até às praias para o lazer e de os pescadores não conseguirem ir até o rancho local onde ficam os barcos e até as crianças de passear de bicicleta". São vários fatos, relata, que caracterizam a ação de sufocamento dos caiçaras -que precede o bote imobiliário-, como se pode ver no site zangarêio de Flavio de araujo.
Da Agência Brasil
Isabela Vieira
Comunidades caiçaras de Paraty, no sul fluminense, reclamam que condomínio de luxo na Praia do Sono restringiu o acesso ao mar
Paraty (RJ) - Depois de passar meses juntando dinheiro, o pescador Edivaldo dos Santos decidiu reformar a casa de estuque (barro), na Praia do Sono, em Paraty, litoral sul fluminense. Comprou oito tábuas de madeira, o material para fixá-las e conseguiu a autorização do órgão ambiental responsável por acompanhar mudanças nas residências da comunidade, que estão dentro da Área de Preservação Ambiental (APA) do Cairuçu.
Preparado para buscar o material no ancoradouro mais perto da Praia do Sono, Edivaldo conta que foi impedido pelos administradores da marina localizada no luxuoso Condomínio Laranjeiras, na BR-101, de passar pelo local. Sem desistir da reforma, o pescador desafiou os seguranças privados e carregou, nas costas, as tábuas, da entrada do condômino até a marina. Por isso, ele foi notificado judicialmente por invasão de propriedade.
Assim como o pescador Edivaldo, moradores da Praia do Sono e da Praia de Ponta Negra, comunidades caiçaras (descendentes de índios, negros e colonizadores), que somam cerca de 400 habitantes, denunciam que o condomínio cria, a cada dia, restrições de acesso à marina, usada secularmente ...(continua)
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