Encontro pessoas que abominam a televisão e descarregam nela a responsabilidade por tudo de ruim que acontece no mundo. Bobagem, na verdade uma visão simplista de uma realidade complexa que demanda um pouquinho de esforço para compreender. Dia desses quase fui linchado num boteco onde discutia-se televisão e eu disse que trata-se de um artefato que pode ser usado de diferentes maneiras/finalidades... De nada adiantou; os xiitas acham que a televisão é um mal ao invés de analisarem a geração de conteúdo X lucro, etc. Até concordo que é lastimável o Brasil inteiro assistir um só canal de TV e ser regido por ele, mas não é demonizando a TV que vai melhorar. Embora não assista muito TV eu me delicio com as séries “O segredo das coisas,” “O Universo” e a "Terra sem Ninguém". Esta semana me vi inadvertidamente propagandeando a Terra Sem Ninguém, e percebi o quanto eu estava curtindo a série. Entretanto, ainda não consegui um único telespectador para o History Channel (risos), mas não desisti tanto que estou aqui falando dele (risos) que é interessantíssimo, pois simula um mundo sem humanos onde as coisas aconteceriam mais ou menos assim: Nos primeiros seis meses, os animais selvagens já estariam novamente vivendo nas cidades. Com um ano, o mato estaria tomando conta da área urbana, e com cinco anos as ruas e estradas teriam desaparecido embaixo da selva. Passados 25 anos sem ninguém, as estruturas de concreto e aço começam a ruir sem o trabalho humano de conservação, e após 200 anos somente as mais resistentes estruturas de concreto reforçado ainda estarão de pé. Transcorridos 500 anos, mesmo estas sucumbirão, e após mil anos quase todas as evidencias da civilização terão desaparecido e as cidades serão novamente grandes florestas...
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
A Terra sem ninguem
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