quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Islâmico “lite” degolou a mulher

Aconteceu ontem na cidade de Buffalo, Estado de Nova York, uma historia macabra; Por volta de 2002 um árabe chamado Muzzammil Hassan juntamente com sua mulher Aasiya Hassan fundaram uma TV nos EUA, voltada ao público islâmico, a “Bridges TV.” Entrou no ar em 2004 e tinha como objetivo combater todas as, formas de violência, melhorar a imagem negativa dos islâmicos na sociedade norte-americana, depois dos ataques a Nova York em 2001. Aasiya, uma paquistanesa, segundo testemunhas foi a primeira a incentivar o marido Muzzamil a levar adiante o projeto da Bridges TV e ela mesma era sempre vista em trabalhos nos estúdios da empresa televisiva, próximos à cidade de Búfallo. Na vida real, porém, Aasiya, era vítima de violência doméstica. O discurso de seu marido não valia dentro da própria casa onde reinava o machismo que coloca a mulher em condição servil, sem respeito à sua dignidade de ser humano. Valia sim a postura de religiosos que justificam a violência contra a mulher no credo religioso, como se maltratar um ser mais frágil fosse(?) conduta normal aos seguidores de Alá.
Aasiya cansada dos maus tratos, pediu o divorcio e inconformado, Muzzammil Hassan achou melhor decapitar a mulher, cujo corpo foi encontrado ontem separado da cabeça nos estúdios da TV. Em uma declaração na página do canal na internet, a direção da Bridges TV afirma estar "profundamente chocada e entristecida pela morte de Aasiya (Zubair) Hassan e a subseqüente prisão de Muzzammil Hassan" que já confessou o crime á polícia tornado-se o mais novo candidato à pena capital. Amigas de Aasiya, disseram que ela previa reações violentas de Muzzamil, mas ainda assim, queria levar o divórcio adiante e manter a guarda dos dois filhos, de 4 e 6 anos de idade e por esta atitude pagou com a vida.
Dois messes atrás um cara que morava no meu prédio espancou a mulher numa madrugada molhada e eu já cansado de chamar a polícia para dar em nada como tantas vezes anteriores, não o fiz e justamente naquele dia ela morreu pelos ferimentos. Restou-me o “consolo” de testemunhar contra o assassino que disse a polícia que não estava em casa. Ao ler esta noticia, lembrei do caso em que sou testemunha e mais tantos outros parecidos e fiquei pensando no discurso corrente por aí da igualdade entre os sexos, mas o fato é que muitas mulheres em todos os lugares ainda são vitimadas todos os dias pelo machismo. Quando não são mortas, sofrem chantagens emocionais e/ou ameaças silenciosas (ou não) quando não se submetem. Esta é a grande verdade, milhares de mulheres ainda são assassinadas ou vivem infelizes e subjugadas bem do nosso lado, enquanto a TV nos diz que isto é coisa que acontece lá no Afeganistão.
Com informações do New York Times e Timesonline

2 comentários:

Indra disse...

Nossa Ri, esse blog aqui tá parecendo Notícias Populares! Eu hein.

Ricardo Reis disse...

Ô Indra tá se entregando heim ? O Notícias Populares, acho que acabou uns 15 anos atrás rs,rs,rs...