Do caderno Aliás, do Estadão
A máquina do ódio homofóbico não para de moer
Todos os dias, mais de um homossexual masculino é assassinado no País. Travestis são maiores vítimas
Vagner de Almeida* - O Estado de S.Paulo
Desde que iniciei o trabalho sobre violências estruturais, no início dos anos 80, com o surgimento da aids e o crescente número de vítimas do ódio homofóbico, assassinatos praticados com altíssimo grau de violência contra homossexuais ainda crescem no Brasil. No Parque dos Paturis, em Carapicuíba (SP), um suposto serial killer matou, entre julho de 2007 e o último dia 15, nada menos do que 14 pessoas, a maioria homossexuais. Em 2009, também foram assassinados dois travestis de 20 anos no Altiplano Cabo Branco, em João Pessoa. Em todo o País, de janeiro a junho de 2008 foram registrados mais de 50 homicídios contra essa comunidade, tendo o número duplicado até o início de dezembro. Esses dados referem-se apenas aos casos registrados nas delegacias de polícia, nos laudos dos hospitais e por instituições como o Grupo Gay da Bahia, o qual, com tremenda dificuldade, consegue obter informações precárias. Estatísticas comprovam que, por dia, mais de um homossexual é morto em nosso território ...(continua)
Um comentário:
Ri, na tua família tem homosexual? Na minha tem lésbicas e homos. Ninguém fala disso e todos respeitam...acho!
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