Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgou que 14 milhões de brasileiros são analfabetos funcionais. De acordo com a pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o governo brasileiro terá que reduzir o percentual que atinge 25% da população com mais de 15 anos.
O Brasil ainda luta pelo desafio de combater os 10% de brasileiros que não sabem ler e escrever.
A (Unesco) Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, classifica como analfabeto funcional, o indivíduo com menos de quatro anos de estudo completos. O analfabeto funcional geralmente lê e escreve frases simples, mas é incapaz de interpretar textos e expressar idéias no papel. Apesar de dominar minimamente a escrita, a leitura e a matemática, ele tem limitações que dificultam atividades simples do cotidiano além de prejudicar a sua inserção social, e em outras esferas como mercado de trabalho, etc.
A diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro (IPM), Ana Lúcia Lima Avalia que: "De certa forma, isso é um problema maior do que o analfabetismo absoluto, porque este vem sendo reduzido. Mas o analfabetismo funcional vem aumentando."
O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), criado pelo IPM em 2001, em parceria com a organização não governamental Ação Educativa, mede os níveis de analfabetismo funcional na população entre 15 e 64 anos. Para isso, de dois em dois anos, são aplicados testes e questionários a cerca de 2 mil pessoas em todas as regiões do Brasil.
O que mais me chamou atenção nesse estudo foi o paradoxo da diminuição de analfabetos absolutos e aumento dos funcionais, explicado pela pesquisadora Vera Masagão como sendo resultado de evasão escolar após adquirir educação rudimentar e a baixa qualidade de ensino. Para saber mais, clique aqui.
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