segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Praça Roosevelt

A propósito do triste acontecimento que foi o assalto no espaço Parlapatões onde foi baleado o dramaturgo Mario Bortolloto eu encontrei Ótimos textos no Blog do Rodolfo García Vásques sobre a Roosevelt e sobre uma matéria da FSP que sugere que a Praça não é um espaço de cultura e sim de botequeiros como se devesse existir fronteiras intransponíveis a partir de uma categorização instituida pelo jornal. O fato inconteste é que a região da Roosevelt foi sim revitalizada pela presença do teatro e tornou-se um opção no abandonado centro. Só o descaso da administração municipal e a intolerância de alguns, desejam substituir a alegria das calçadas pelos tiroteios e a volta da degradação.

Do Blog De olhos sempre abertos - vivendo o espanto.

..."Os moradores da Praça que nos odeiam devem estar felizes:
Agora não ouvem mais as gargalhadas dos artistas, mas os tiros que nos ameaçam."

"Eu mandei o e-mail abaixo para um morador da praça que está processando todos os teatros e bares da praça por balbúrdia e desordem. O e-mail foi mandado no último dia 30 de novembro às 13h55. Triste antecipação, trágica antecipação:Devido ao processo do Ministério Público aberto pelo sr. XXX, todos os bares e os teatros que tinham mesas na calçada da Praça foram orientados pela Prefeitura a retirar as mesmas para poder atender as exigências do Ministério Público. Todos os bares (nós, La Barca, Doca) atenderam o pedido da Prefeitura. Faz duas semanas que a Praça não vê mesas em suas calçadas (...continua)

"O repórter me procurou com uma tese já clara na sua cabeça: "A Praça já não é mais do teatro, mas da balada." Ele mesmo me disse isso no início da entrevista. Achei estranho o tema, pois não havia uma confirmação estatística, era apenas uma sensação, uma percepção do jornalista de que..."
"...Nunca, na Folha de São Paulo, se disse que na Vila Madalena existiam botequeiros!!! Nunca!!! Lá, na cool Vila Madalena, bairro onde moram muitos jornalistas endinheirados inclusive, as pessoas (entre os quais esses jornalistas) são chamados de "frequentadoras dos bares da Vila Madalena". Isso ocorre em qualquer caderno da ...(continua)

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