Certa vez numa mesa de bar há uns três anos, onde todos falavam sobre a recente inclusão de 25 milhões de seres no mercado consumidor, eu brinquei dizendo que finalmente o automóvel estava ao alcance de todos mas pelo colapso das vias e o sistema como um todo, a gente não podia ir mais a lugar nenhum e que, ironia maior só mesmo a indecência da telefonia celular que, a despeito de o Brasil ser um dos maiores mercados mundiais para os fabricantes de aparelhos e onde curiosamnete todos parecem ter pelo menos um, incluindo -pasme- crianças, não se pode falar, pois temos a tarifa mais cara do planeta (levando-se em conta a paridade do poder de compra). É isso mesmo; Temos a tarifa mais cara do mundo!
Hoje me lembrei de que a conversa continua atualíssima ao ver no Valor Econômico matéria bem ilustrativa sobre esse absurdo. Para se ter uma idéia, o custo por um pacote de 25 chamadas e 30 torpedos aqui é estimado em US$ 42 por mês, comparado a US$ 1 em Hong Kong, US$ 9,8 na Suíça e US$ 14,6 no México. A Telefonia fixa nativa também não deixa por menos uma vez que uma assinatura básica não sai por menos de US$ 13,4 enquanto que a média internacional é US$ 7,00.
E ainda tem gente que não usa email, com as desculpas mais bizarras (para não enfrentar a tecnofobia)... e enquanto isso as telefônicas vão engordando os cofres com as escorchantes tarifas.
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