segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Quanto mais religioso, mais pobre tende a ser um país, segundo pesquisa

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"A religião não apenas não gera valor como sequestra bens, dinheiro e mentes que deixam de ser empregados em atividades econômicas e de desenvolvimento" (Daniel Sottomaior)

O instituto Gallup conduziu uma pesquisa em 114 países que mostra que quanto mais religiosos são os habitantes de um país, mais pobre ele tende a ser.
Tudo indica que a pobreza facilita a expansão da religiosidade de modo geral, pois ajuda seus adeptos a lidarem com a pobreza, sofrimento, etc. Alem disso, justifica a posição social, oferece esperança, satisfação emocional e soluções mágicas para enfrentar as dificuldades.
A religiosidade oferta ainda um bem intângível que vem a ser um pacote de compensações para as insuficiências desta vida num outro plano.
A adesão e cultivo da religião é tanto maior na proporção da menor renda percapita e instrução o que não significa que não existam exceções (Eu não sou exceção pois acho que o mundo estaria bem melhor se não houvesse a religiosidade que está aí)
Para ver a pesquisa no site do Gallup clique aqui.





2 comentários:

Judith disse...

Bem, sem querer entrar no mérito das conclusões da pesquisa, duas coisas me chamaram a atenção: dos países apontados com menor índice de religiosidade, com exceção do Japão e Hong Kong, TODOS têm background cristão o que me sugere que, se estes países agora estão mais seculizados e, portanto, a religião deixou de ter alta importância para seus cidadãos, fato é que seus antepassados foram sim, religiosos. Dos países muito religiosos, os com maior índice de pobreza são todos muçulmanos ou de maioria muçulmana. Coisas que me chamaram atenção.

Ricardo Reis disse...

Pois é Judith, uma que me chamou atenção e que é uma grande exceção à regra são os USA. Com uma das maiores rendas "per capita" do planeta, 65% dos norte-americanos consideram importante a religião. O índicede 47% é bem superior à média dos países mais ricos.