Muito ja se falou sobre a expressão “novo normal” que tem sido objeto de debates constantes, mas como encontrei (virtualmente) uma amiga anteontem que desconhecia o novo termo e estava toda serelepe esperando pela volta da “normalidade”, achei oportuno lembrar que a normalidade tal como conhecíamos talvez não volte tão cedo ou nunca mais... Pelo menos até a descoberta de uma vacina e sua completa cobertura vacinal a nível mundial o novo normal vai imperar.
Devido as características de roleta russa do novo corona vírus e a descoberta de outros 472 irmãos deles hospedados em mamíferos e prontinhos para dar o tal “salto” entre espécies a vida daqui para a frente será bem diferente do que foi.
Entender isso e se preparar para o “novo normal” desde já poderá evitar muitas frustrações e depressão, pois muita coisa já mudou e vai mudar nas relações que serão mais esparsas, raras, distantes, com poucos ou nenhum evento, aglomerações, muitos parceiros, Jogos, shows, bares, hábitos de consumo... e principalmente o mundo será mais virtualizado/digital em todas as áreas.
Portanto ficar esperando a normalização da vida, pode ser uma espécie de autoengano que pode sair caro em termos de perda de tempo e frustração.
Segundo especialistas, o “Novo Normal” que é uma expressão cunhada por Mohamed El-Erian para caracterizar o fato novo, esta crise não é como as que vivemos nas últimas décadas, com repercussões basicamente cíclicas, mas uma crise que está provocando uma ruptura estrutural: quando ela passar e as coisas voltarem ao normal, esse não vai ser o mesmo normal de antes. Não reconhecer isso é arriscar a surpresa de se planejar para a volta do normal anterior e se descobrir numa realidade bem diferente.
Todo o cenário atual decorrente da pandemia está causando um redesenho do futuro da educação, da saúde, da gestão, da economia, da política, das relações pessoais, internacionais, nacionais e regionais. Por outro lado, se sairmos dessa crise simplesmente apenas mais resilientes, como muitos desejam, estaremos assumindo nossa incapacidade de mudar, aprender e colocar em prática o que se discute há anos em termos de inovação, colaboração, compartilhamento e sustentabilidade e colocando a vida em risco permanente por desinteligência. Precisamos aceitar o novo normal em curso e temos a obrigação de sairmos dessa pandemia melhores.”
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