quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
O fim dos edifícios São Vito e Mercurio
Muito já foi dito sobre os edifícios São Vito e Mercúrio, irmãos siameses em frente ao mercado Municipal. Sempre que passo por ali fico tentado a conhecer aquela que é a maior favela vertical de São Paulo com 3000 pessoas em 624 apartamentos. Já tinha ouvido falar do projeto de reforma da prefeitura que parecia um lampejo humanitário numa cidade que clama por reforma urbana, pois enquanto a cidade expande avançando sobre mananciais, a região central contabiliza 60000 imóveis fechados. Segundo urbanistas esta situação além de escandalosa é irracional, mas, isso são outros quinhentos. O fato é que nesta manhã me surpreendi com a notícia da implosão dos edifícios para construção de uma praça ao invés da reforma que seria custosa, segundo a prefeitura. Uma pena!
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Um comentário:
O melhor comentário é o q está na matéria q vc "linkou": "Praça nas redondezas só serve de abrigo para mendigo e nóia fumando crack. Com a falta de moradia que tem nessa cidade, os homens decidem derrubar dois prédios como esses." Quem se queixa é Luisa Helena Salles, que trabalha de camelô na região do Brás e habitava com três filhos um apartamento no sétimo andar há 11 anos.
Como ela, boa parte dos habitantes do Mercúrio trabalha no comércio informal do centro. Outra parte é de aposentados, remanescentes de tempos melhores na região. "Só de pensar que vou abandonar o centro pela primeira vez na minha vida me dá vontade de chorar. Se eu tivesse bem das pernas, andava o tempo todo pelas ruas daqui", se emociona
bem, a democracia ainda é o menos ruim dos sistemas, mesmo q signifique conviver 4 anos com um burocrata insensível.
mais q uma pena, é a pena.
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