Sempre fui grilado com o aspecto horroroso da digamos assim "urna funerária" o popular caixão. Um desenho horrível e a cor mais ainda, os entalhes religiosos, aquelas cruzes, os relevos tudo, tudo um horror. Cruz credo! Nunca entendi a ausência de cores e formatos mais transados...
Isso isso diminuiria consideravelmente o pavor que tais situações nos suscitam. Penso isso desde pequeno talvez pelos traumas e visões não muito agradáveis na meninice. Mas como sempre riam dessa minha estranha idéia eu acabei por mantê-la só para mim. Até que essa semana, descobri que alguem mais que pensou assim também muito tempo atrás. Trata-se de Francis Picabia, pintor e poeta vanguardista do início do século XX que disse assim: "Após nossa morte, deveriam nos meter numa bola; essa bola seria de madeira e de várias cores. Rolariam a bola para nos conduzir ao cemitério e os papa-defuntos encarregados dessa tarefa usariam luvas transparentes para despertar nos amantes a lembrança das carícias"
quarta-feira, 28 de maio de 2008
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Um comentário:
Também ñ gosto da estética das "urnas".Tampouco dos Cemitérios.Se puder preferia que meu corpo fosse cremado ao ar livre
como se faz na Índia as márgens do
Ganges.E que minhas cinzas sejam
lançadas sobre a copa de um pequizeiro, Ipê ou quem sabe um
Jatobá daqueles próximos a casa onde nasci.Tenho horror claustrofóbico aos fornos crematórios convencionais e a qual-
quer tipo de túmulo.Esse negócio de
morrer é um pé no saco ...
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