Métodos de socialização estendida como orkut, facebook, mais gadgets como: celulares, ipods, palms, videogames e outros, seriam a razão do crescente emburrecimento de gerações de jovens americanos. Quem afirma isso é, o professor da Universidade Emory, em Atlanta, Mark Bauerlein ex-diretor de pesquisa e análise na Fundação Nacional para as Artes. Segundo ele, são as "distrações digitais" que estão empobrecendo intelectualmente a juventude, em seu livro; "The dumbest generation: How the digital age stupefies young americans and jeopardizes our future" (A mais burra das gerações: como a era digital esta emburrecendo jovens americanos e ameaçando nosso futuro).
Ainda segundo o Dr. M Bauerlein, o problema não é a tecnologia e nem se cogita tirar isso dos jovens, mas disciplinar a utilização, pois a preponderância do mau uso está levando a um prolongamento indesejável da adolescência (até quase aos 30 anos) devido à falta de leitura e de contato com os adultos atrasando o amadurecimento.
Os dados da pesquisa são bem interessantes e o excelente artigo (infelizmente apenas em inglês), consta da edição desta semana da revista Newsweek.
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3 comentários:
Na verdade, há tantos temas que precisamos rever para não formarmos parte dessa "dumb generation". Voltamos ao velho tema da leitura e da informação. Vejo que a nova geração tem mais informação que os próprios pais. Tudo bem, não dá para saber tanto quanto um adolescente, mas bem que as pessoas poderiam se esforçar um pouquinho mais em saber certos MUST, não?
Ri, apesar deste livro estar cheio de razões, também li sobre um outro livro publicado nos States recentemente mais otimista e esperançoso sobre os jovens da América do Norte e, por extensão, pensando no "american way of life", do restante do mundo. Clipei um trecho da matéria da VEJA onde ouvi sobre o livro:
"Ninguém sabe, nem os autores de Millennial Makeover, em que direção será a guinada sísmica que está por vir. Mas eles afirmam que, pelas características da geração do milênio, as coisas serão assim: nas próximas eleições, haverá um comparecimento em massa às urnas, a política americana fará novas coalizões, o governo será mais unitário, mais eficaz e mais ativo no estímulo à economia, além de voltar-se para a promoção da justiça social. Temas que hoje incendeiam o debate nacional – como casamento gay, aborto ou imigração – serão tratados sem paixão e resolvidos sem tumulto. Isso porque a nova geração acha que os gays devem viver como quiserem, o aborto deve permanecer legal e a massa de imigrantes estrangeiros não destrói a cultura nem corrói a economia dos Estados Unidos. Ao contrário, torna ambas mais pujantes. Tais posições podem parecer benevolência juvenil, mas é bom lembrar que um em cada quatro membros da atual geração tem pai ou mãe imigrante. "Felizmente para os Estados Unidos – concluem os autores –, as mudanças tecnológicas que ocorreram na história americana oscilaram em harmonia com os ciclos geracionais." Isso quer dizer que, neste momento, com a geração do milênio chegando junto com a internet, a América, mais uma vez, está salva. Soa esquemático, como se o país estivesse historicamente condenado à grandeza, mas não custa esperar para ver."
Ainda bem que sempre há um otimista rondando... heim ?
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