Mais confusão envolvendo tabu (ser homossexual no exército) e sensacionalismo como sempre. Sei que posso estar indo contra a corrente, mas não entendo essa mania das pessoas precisarem sair pelo mundo detalhando suas preferências sexuais, em jornais rádios, tv’s, etc. Outro dia li no jornal que um sujeito estava sendo processado nos USA porque tinha assumido sua união com uma cadela setter irlandesa. É difícil entender o porque dessa avidez em explicitar as preferências íntimas. Primeiro porque é um assunto desinteressante para terceiros e segundo porque é justamente o que os moralistas de carteirinha precisam para exercitar sua intolerância
Da folha online por Gabriela guerreiro:
Sargento gay é transferido para Brasília; comissão do Senado acompanha caso
O Exército transferiu nesta quinta-feira para um Hospital Geral de Brasília o sargento Laci Marinho de Araújo, preso na madrugada de ontem (4) acusado de deserção. O sargento foi detido quando estava nos estúdios da Rede TV, onde participava, com seu companheiro, o também sargento do Exército Fernando de Alcântara de Figueiredo, do programa "Superpop".
Os sargentos afirmam que vêm sendo perseguidos no Exército desde que assumiram a relação homossexual. Os dois vivem em união estável desde 1997. Os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e José Nery (PSOL-PA) estão reunidos com os sargentos no hospital, no setor militar urbano, para discutir o caso e garantir a integridade física e psicológica dos sargentos.
Os sargentos foram para Brasília em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira). Araújo foi algemado e, segundo seu companheiro, empurrado para fora do avião quando desembarcaram em Brasília.
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado instalou hoje uma grupo de trabalho para negociar com o Exército e o Ministério da Defesa uma solução para o impasse, uma vez que o Exército sustenta que Araújo cometeu crime de "deserção" --mas nega que haja qualquer "perseguição" em relação ao sargento.
Além de Suplicy e Nery, as senadoras Serys Slhessarenko (PT-MT) e Fátima Cleide (PT-RO) também integram o grupo de trabalho que vai acompanhar o caso dos sargentos.
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