terça-feira, 20 de maio de 2008

A espiritualização do judiciário

Assustadora a notícia da recém-criada Associação Jurídico-Espírita de SP defende, entre outros pontos, o uso de cartas psicografadas nos tribunais. Mais do que temeridade ou deturpação essa possibilidade é apavorante. Penso que pode ser um precedente perigoso porque outras religiões também poderiam pretender contaminar a justiça com seus variados instrumentais para se chegar à "verdade". A separação entre estado e religião é fundamental para o desenvolvimento da humanidade. Não podemos voltar à idade das trevas. O que é isso? Saudade da idade média? Nada a opor que a policia lance mão da metafísica mas, magistrados religiosamente associados era só o que faltava no surreal universo do nosso judiciário.

Um comentário:

Indra disse...

Ri, eu acho que depois da espiritualização do judiciário, vem a inquisição. Que saudade louca é essa!?