Por Paulo Moreira Leite
“Vamos combinar que o DEM pode falar de crise institucional.
Seus pais e avós, que há 50 anos vestiam a camisa da UDN e depois da Arena do regime militar, conheceram várias.
Provocaram algumas, inclusive a maior delas, que foi o golpe de 64. Também ficaram bonzinhos no AI-5, quando as instituições foram esfrangalhadas, como disse um inesquecível editorial do Estadão.
Mas quando o PSDB e o PPS (a fatia mais larga do velho Partidão) dizem que o “ Brasil vive hoje uma situação de grave crise institucional “ estão praticando um tipo de baixa avaliação política que não combina com a formação acadêmica de boa parte de integrantes. Eles leram os clássicos, viveram situações graves e sabem o que é crise institucional. Não tem nada a ver com o Brasil de hoje. É errado até falar de crise política. Temos um episódio grave que precisa ser apurado e terminar com a punição dos responsáveis. A descoberta de que o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo, foi grampeado é um episódio lamentável e grave. Confirma uma situação de...” ( continua)
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