quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

60 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Hoje se comemora os 60 anos da Declaração universal dos direitos humanos e ainda não foi compreendida por muitos. Alguns de nossos semelhantes que sequer a leram uma única vez na vida, continuam criticando e muitos governos desobedecendo.
Sintetizando: A declaração dos direitos humanos equivalem a direitos naturais, ou seja, aqueles que são inerentes a TODO ser humano. Um conjunto de normas para proteger os direitos fundamentais de TODO ser humano e sua aplicação é INDEPENDENTE de qualquer outro fator. Em nenhum lugar ela fala exceto neste ou aquele caso. Simplesmente é válida para TODO ser humano. Para ler a declaração, clique aqui.
Indignado com a situação, José Saramago, 86 anos, prêmio Nobel de Literatura em 1998, decidiu distribuir neste dia, o texto aos leitores de dois jornais portugueses e disparou: "Esta declaração não está sendo respeitada. Ela existe, mas ninguém quer aplicá-la, nem os governos, nem as populações, que são difíceis de mobilizar pela defesa dos direitos humanos", lamentou o escritor durante um encontro com jornalistas.
A declaração foi composta no pós guerra. Em 1947, num mundo, dividido pelo colonialismo e destruído por desigualdades, em que coube à ONU compor um documento que servisse de base para a proteção das liberdades individuais fundamentais de todo ser humano. O trabalho foi desempenhado pelo Comitê de Redação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, composto por 18 membros de diversas formações políticas, culturais e religiosas.
O primeiro rascunho da Declaração foi apresentado em setembro de 1948. Mais de 50 países participaram de sua redação final. Pela resolução 217 A, de 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral, reunida em Paris, adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, sem nenhuma discordância.
Das seis línguas oficiais da ONU – árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol - faladas por bilhões de pessoas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento mais traduzido no mundo.
Aqui, uma versão resumida (apenas 30 linhas), da belíssima declaração.

Nenhum comentário: