A Harvard Medical School acaba de publicar o resultado de um estudo sobre o comportamento humano em rede que diz: Nas redes sociais reais (de pessoas em carne e osso), “Quanto mais conexões uma pessoa tem, maior a chance dela ser feliz; e quanto mais gente feliz você conhece, mais chance de ser feliz." Ainda de acordo com a pesquisa, um amigo feliz aumenta suas chances de felicidade em 15%. Então neste sentido particular, a felicidade é uma coisa contagiosa.
Este estudo usou dados de milhares de voluntários sobre um longo período de tempo e assim está sendo considerado seriamente pela comunidade científica, ao contrário de tantos outros que caem sobre nós como uma avalanche de informações que serão contraditas por outro "estudo" elaborado "às pressas" no mês seguinte.
Segundo o coordenador do estudo, Nicholas Christakis, professor de sociologia médica da Harvard Medical School, que desde a década de setenta estuda o comportamento humano em rede, esta forma de "contágio" parece valer também para fumo, obesidade e depressão, mas os estudos neste caso ainda não estão concluídos. O certo mesmo até agora é que: Um amigo feliz aumenta suas chances de ser feliz em 15%; um amigo de um amigo vale 10% e, mesmo de terceira ordem [amigo de amigo de amigo...], a felicidade dos outros aumenta suas possibilidades em 6%. Por outro lado, cada amigo infeliz aumenta suas próprias chances de ser infeliz em 7%. Isto me fez lembrar do meu pai que martelava na minha cabeça com, "diz-me com quem andas e direi quem tu és" (risos). Seja como for, o estudo é um alerta para as pessoas com tendência ao isolamento e sobre o desejável equilíbrio nas redes sociais. Há ainda outros aspectos impactantes como religião, laços familiares, vizinhança... mas estes já são conhecidos, pois todos sabem como é ter vizinhos infelizes por exemplo.
Atenção: Não confundir este estudo com a arenga do tal pensamento positivo, lei da atração e outras bagaceiras pseudociêntíficas caça-níqueis, porque o estudo não trata disso.
A conclusão deste estudo em particular é: Quanto mais conexões uma pessoa tem, maior a chance dela ser feliz; e quanto mais gente feliz você conhece, mais chance de ser, você mesmo, feliz. Só isso.
Fontes: Inside Medicine e Reuters
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3 comentários:
Ri, loooooooonge de querer defender a bobajada da auto-ajuda, apesar de que o estudo da Harvard é ciêntifico, diria que a turma do pensamento positivo e suas variações bebem, intuitivamente, na mesma fonte. Pois o que eles propoe é mto parecido com a conclusão do estudo. Claro que eles têm de florear muito porque, nesta simplificação, não dá pra ganhar a montanha de dinheiro que eles ganham mas acho que eles vão nesse caminho, tb!
Eu sempre achei que ter amigos felizes me fazia bem, antes mesmo dessa pesquisa. Gosto de rir alto, de viver feliz e estar com pessoas felizes! Tudo bem, às vezes não dá para achar muitas pessoas felizes, mas no geral, não gosto de estar com pessoas pessimistas que acham que nada, nem uma tarde soleada com cerveja na Paulista pode levar à felicidade.
Kraka, meu... onde essa comunidade científica vai parar medindo índice de felicidade alheia em absurdos números percentuais. Isso que é o cúmulo do mecanicismo exacerbado e da falta de sentimento acumulado no coração.
Que unidade de medida eles usam pra medir a felicidade dos outros? Dimensão do sorriso em centímetros? Quantidade de dentes da boca que são mostrados ao sorrir? Sinceramente... isso me faz lembrar do Gonzaguinha quando canta: "Eu fico com a pureza da resposta das crianças é a vida, é bonita e é bonita!"
Abs.
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